Banner Acima Menu INTERNAS

.

ONU recomenda que Brasil coloque fim as escolas cívico-militares

 

O organização que nunca serviu para nada, agora que impor regras no Brasil.
O Comitê de Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas (ONU) recomendou formalmente ao Brasil que interrompa a criação de novas escolas cívico-militares no país. A recomendação foi feita no contexto do processo de Revisão Periódica Universal (RPU), que avalia ciclicamente a situação dos direitos humanos nos Estados-membros da ONU.
A medida foi motivada por uma denúncia apresentada por membros do PSOL de São Paulo, os irmãos Celso e Carlos Giannazi, que condenam a política de expansão do modelo cívico-militar adotada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), com apoio da base aliada.

Escolas cívico-militares ganham apoio popular em São Paulo
Em abril, a Secretaria de Educação de São Paulo anunciou a conversão de 100 escolas estaduais para o modelo cívico-militar a partir de agosto de 2025. A iniciativa foi antecipada após decisão do ministro Gilmar Mendes, do STF, que autorizou a adoção do modelo.
Para garantir legitimidade ao processo, o governo paulista promoveu consultas públicas com pais, alunos e profissionais da educação, totalizando mais de 106 mil votos. O resultado: 87% foram favoráveis à transformação das escolas. Em três instituições, a adesão foi unânime — 100% de aprovação.
Apesar do amplo apoio das comunidades escolares envolvidas, o Comitê da ONU alertou para possíveis impactos nos direitos da criança, como a suposta restrição à liberdade pedagógica e ao ambiente educacional plural.

ONU não é respeitada nem por Lula: “Não representa quase mais nada”
A recomendação da ONU gerou reações distintas entre autoridades brasileiras. Em declaração recente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desqualificou a atuação da entidade internacional:

“A ONU não representa quase mais nada. Nenhuma decisão da ONU é cumprida.”

A fala do chefe do Executivo reflete a percepção crítica de setores do governo federal quanto à eficácia e relevância das resoluções emitidas pela organização, especialmente em temas de soberania nacional e políticas internas.

Embate entre ideologia e realidade escolar
O modelo cívico-militar tem sido alvo constante de críticas por parte da esquerda, que o acusa de promover militarização da educação. Em contrapartida, gestores, comunidades escolares e parte significativa da população enxergam no modelo uma alternativa viável para combater a indisciplina, melhorar o rendimento escolar e garantir mais segurança nas escolas públicas.
A gestão Tarcísio reafirma que a adesão ao modelo tem sido democrática e voluntária, sempre respaldada por consulta à população. “Não estamos impondo, estamos atendendo à vontade das famílias”, declarou o governador.
A polêmica deve se intensificar com a proximidade do calendário eleitoral de 2026, inserindo o tema das escolas cívico-militares no centro do debate nacional entre projetos antagônicos de sociedade e educação.

Postar um comentário

0 Comentários