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Servidores de férias seguem em escalas das UPAs e levantam suspeitas sobre gestão no DF

Uma prática recorrente nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Distrito Federal tem gerado questionamentos sobre a transparência na gestão do sistema de saúde: servidores afastados por férias, recesso ou abono continuam constando nas escalas de trabalho como se estivessem em plena atividade.
A situação foi registrada nas UPAs de Vicente Pires, Núcleo Bandeirante e Gama, mas ganhou destaque após um episódio recente na unidade de Vicente Pires. Um oficial de Justiça, ao tentar entregar uma intimação, foi informado de que o servidor procurado estava de férias. Porém, ao verificar a escala de serviço afixada na unidade, o nome do funcionário constava normalmente, como se estivesse trabalhando.
O caso levantou dúvidas sobre a confiabilidade dos dados das escalas e o real controle de efetivo nas unidades de saúde. Especialistas apontam que manter nomes de servidores afastados nas escalas pode gerar uma falsa impressão de cobertura completa de pessoal, o que prejudica a organização interna e o atendimento à população.

Impactos na gestão e no serviço prestado
A prática, se confirmada como sistemática, pode inflar artificialmente o número de profissionais escalados, comprometendo a alocação eficiente dos recursos humanos e dificultando o planejamento da força de trabalho. Além disso, gera insegurança jurídica, sobretudo quando há diligências oficiais, como no caso de notificações judiciais, que dependem da presença efetiva dos servidores.
Para trabalhadores da saúde e usuários do sistema, a denúncia expõe fragilidades na fiscalização e na gestão das escalas, sobretudo em um contexto de alta demanda nas unidades de pronto atendimento.

Falta de posicionamento
Até o momento, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IGESDF), responsável pela administração das UPAs, não se manifestou oficialmente sobre a prática. A ausência de explicações reforça os questionamentos quanto à lisura e ao controle interno no sistema de escalas.
O caso reacende o debate sobre a transparência na administração sobre gestão do IGES. Em um momento em que a eficiência na gestão de recursos humanos é crucial papra a qualidade do atendimento, práticas como a manutenção de servidores de férias nas escalas de trabalho comprometem a confiança da população e exigem respostas urgentes do poder público.

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