Estados Unidos anunciam nova saída da Unesco e criticam alinhamento com causas “ideológicas”
Pela terceira vez na história, os Estados Unidos decidiram se desligar da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O anúncio oficial foi feito nesta terça-feira (22), dois anos após o país ter retornado à agência durante o governo Joe Biden.
Segundo a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, a decisão foi comunicada diretamente à diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay. “A permanência dos EUA na Unesco já não atende aos interesses nacionais”, declarou Bruce à imprensa internacional.
Entre as justificativas para o rompimento, o governo norte-americano apontou uma crescente insatisfação com a atuação da entidade, especialmente no que diz respeito ao apoio à causa palestina e à adoção de pautas socioculturais que o país considera divisivas. Também houve críticas à ênfase da Unesco nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, que foram classificados como incompatíveis com a atual política externa dos EUA.
A decisão reacende debates sobre o papel das instituições multilaterais e a crescente tensão entre visões conservadoras e progressistas no cenário internacional. Analistas veem a medida como mais um passo do governo em direção ao distanciamento de agendas globais com foco em diversidade, sustentabilidade e inclusão.
Pela terceira vez na história, os Estados Unidos decidiram se desligar da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O anúncio oficial foi feito nesta terça-feira (22), dois anos após o país ter retornado à agência durante o governo Joe Biden.
Segundo a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, a decisão foi comunicada diretamente à diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay. “A permanência dos EUA na Unesco já não atende aos interesses nacionais”, declarou Bruce à imprensa internacional.
Entre as justificativas para o rompimento, o governo norte-americano apontou uma crescente insatisfação com a atuação da entidade, especialmente no que diz respeito ao apoio à causa palestina e à adoção de pautas socioculturais que o país considera divisivas. Também houve críticas à ênfase da Unesco nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, que foram classificados como incompatíveis com a atual política externa dos EUA.
A decisão reacende debates sobre o papel das instituições multilaterais e a crescente tensão entre visões conservadoras e progressistas no cenário internacional. Analistas veem a medida como mais um passo do governo em direção ao distanciamento de agendas globais com foco em diversidade, sustentabilidade e inclusão.
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