O governo dos EUA aprovou nesta quarta-feira, 9, um acordo comercial que vai garantir a aplicação de tarifa zero às exportações argentinas. O acordo prevê ainda que os produtos que ficarem de fora da alíquota zero terão uma taxação de apenas 10%.
A informação é do canal Direto da América, que publicou uma foto do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e do principal líder político da Argentina, Javier Milei. A divulgação do acordo ocorreu no mesmo dia em que Trump anunciou que vai taxar as exportações brasileiras em 50%. A decisão norte-americana gerou grande repercussão política e, principalmente, financeira, com expressiva alta do dólar futuro.
EUA e Argentina: retrato do alinhamento político
Para alguns analistas, a decisão comercial dos Estados Unidos em relação aos dois países da América do Sul reflete sobretudo uma questão de alinhamento político. Enquanto a Argentina defende uma economia de livre mercado e maior reforço às estruturas democráticas, o Brasil demonstra estar numa trajetória contrária
A medida do governo Trump alavanca ainda mais a possibilidade de recuperação econômica do governo atual, que tem conseguido reduzir a inflação e gerar crescimento econômico depois de vários anos de crise em razão de gestões esquerdistas baseadas no populismo, no aumento do Estado e envolvimento em casos de corrupção.
O governo dos Estados Unidos, sob a liderança do presidente Donald Trump, aprovou um novo acordo comercial com a Argentina, garantindo condições vantajosas para as exportações argentinas. O acordo, anunciado em 9 de julho de 2025, assegura tarifa zero para 80% das exportações argentinas para o mercado norte-americano. Para os produtos que não se qualificam para a tarifa zero, será aplicada uma taxa reduzida de apenas 10%. A medida reflete a crescente parceria entre os dois países e tem grande repercussão política e econômica, especialmente considerando as recentes tensões comerciais com o Brasil.
A Decisão e Seus Efeitos Econômicos
O acordo foi anunciado no mesmo dia em que o presidente Trump impôs uma tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras, um movimento que gerou grande repercussão nas esferas política e financeira. A alta do dólar futuro, já observada com a notícia da tarifa brasileira, reflete as implicações que essas decisões terão para as economias sul-americanas, com destaque para o alinhamento comercial entre EUA e Argentina.
De acordo com dados da Câmara Argentina de Comércio e Serviços (CAC), as exportações argentinas para os Estados Unidos alcançaram US$ 6,395 bilhões em 2024, um aumento significativo de 13,2% em relação a 2023. O comércio total entre os dois países, conforme o Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR), atingiu US$ 16,3 bilhões no mesmo ano. Os principais produtos exportados pela Argentina para os EUA incluem combustíveis minerais, óleos, joias, pedras preciosas, metais e alumínio.
Alinhamento Político e Econômico: Uma Nova Era para a Argentina
O acordo comercial entre os EUA e a Argentina é visto por analistas como mais do que uma simples transação econômica. Ele reflete um forte alinhamento político, com a Argentina adotando políticas de livre mercado e buscando reforçar suas estruturas democráticas. Essa postura se contrasta com a trajetória do Brasil, que tem enfrentado desafios políticos e econômicos após a mudança de governo.
A medida de Trump alavanca ainda mais a recuperação econômica da Argentina, que tem conseguido reduzir a inflação e gerar crescimento após anos de crises associadas a gestões esquerdistas e políticas populistas. A abordagem mais liberal do governo argentino tem sido bem recebida por mercados internacionais, o que contribui para o fortalecimento das relações comerciais com os Estados Unidos.
Impactos no Brasil e Reflexões Sobre a Política Externa
Enquanto a Argentina colhe os frutos dessa parceria com os EUA, o Brasil se vê em uma posição difícil, com o aumento das tarifas impostas pelo governo Trump. Essa disparidade entre os dois países sul-americanos levanta questões sobre a política externa do Brasil e seu impacto no comércio internacional. A medida coloca o governo brasileiro diante do desafio de reconsiderar suas relações internacionais e buscar alternativas para mitigar os efeitos da tarifa de 50%.

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