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Inédito no Brasil: DF inaugura hotel social que receb moradores de rua e seus pets


O Governo do Distrito Federal (GDF) deu um passo histórico no acolhimento à população em situação de rua com a inauguração do primeiro hotel social do país que também recebe animais de estimação. Localizado no Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (SAAN), o espaço oferece 200 vagas para pernoite, banho quente, jantar, café da manhã e abrigo seguro para os pets dos beneficiários.
Com um investimento anual de R$ 7,4 milhões e gestão feita por uma organização da sociedade civil, o hotel funcionará diariamente das 19h às 8h, proporcionando um ambiente digno e acolhedor a quem mais precisa.
“Essa política representa uma virada de chave na forma como o Estado lida com as pessoas em situação de rua”, afirmou o governador Ibaneis Rocha, destacando a evolução dos programas sociais desde 2019. “Estamos garantindo dignidade a quem por muito tempo foi invisibilizado.”

Um espaço de recomeços
A proposta vai além do abrigo: o hotel funcionará como porta de entrada para programas de capacitação, inclusão social e reinserção no mercado de trabalho. A primeira-dama Mayara Noronha Rocha enfatizou o uso do espaço para campanhas como o Agasalho Solidário e cursos profissionalizantes. Já a vice-governadora Celina Leão destacou o impacto humano da iniciativa:
“Dar abrigo é o mínimo. Queremos devolver dignidade e criar oportunidades reais de recomeço.”

Inclusão, saúde e segurança
A estrutura do hotel foi adaptada para atender grupos diversos, com quartos individuais para pessoas com doenças infecciosas ou em situação de vulnerabilidade, como pessoas trans. O espaço também garante segurança e acolhimento sem discriminação.
A iniciativa sucede o abrigo provisório montado para o inverno, que registrou mais de 6,6 mil atendimentos, e integra o Plano Distrital de Ação para População em Situação de Rua, desenvolvido após decisão do STF que vetou a retirada forçada dessas pessoas das ruas.
Além disso, o GDF lançou o programa Acolhe DF, que visa oferecer tratamento a pessoas em situação de rua com dependência química, intensificando a atuação social do Estado com empatia e responsabilidade.

Próximos passos
Com a primeira unidade em funcionamento, o GDF já estuda a abertura de novos centros semelhantes em regiões como Ceilândia, Taguatinga e Sol Nascente, áreas que concentram grande parte da população vulnerável do DF.
“Não queremos apenas mudar essas pessoas de endereço, mas oferecer condições reais para que deixem as ruas definitivamente”, concluiu o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha.

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