Nikolas Ferreira pode ser declarado inelegível pela Justiça Eleitoral de MG após denúncias envolvendo críticas a Fuad Noman
A Justiça Eleitoral de Minas Gerais aceitou uma denúncia apresentada pelo Ministério Público Eleitoral contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e outros aliados do PL por suposta propaganda eleitoral irregular durante a pré-campanha municipal de 2024. O caso gira em torno de críticas públicas feitas ao atual prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, em razão de um livro escrito por ele, intitulado Cobiça.
Além de Nikolas, também são alvos da ação os deputados estaduais Bruno Engler (PL), Delegada Sheila (PL) e a presidente do PL Mulher em Minas Gerais, Coronel Cláudia. O MP argumenta que o grupo teria promovido difamação e antecipado campanha eleitoral ao expor conteúdos do livro, que contém uma polêmica cena de estupro coletivo de uma menina de 12 anos, descrita na página 159.
Para o Ministério Público, a exposição pública e os vídeos publicados nas redes sociais de Nikolas e dos demais parlamentares configuram abuso de poder e propaganda antecipada. A denúncia também cita o descumprimento de uma ordem judicial, que determinava a retirada dos conteúdos do ar — determinação que Nikolas teria ignorado, supostamente debochando da decisão nas redes sociais.
A Justiça Eleitoral de Minas Gerais aceitou uma denúncia apresentada pelo Ministério Público Eleitoral contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e outros aliados do PL por suposta propaganda eleitoral irregular durante a pré-campanha municipal de 2024. O caso gira em torno de críticas públicas feitas ao atual prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, em razão de um livro escrito por ele, intitulado Cobiça.
Além de Nikolas, também são alvos da ação os deputados estaduais Bruno Engler (PL), Delegada Sheila (PL) e a presidente do PL Mulher em Minas Gerais, Coronel Cláudia. O MP argumenta que o grupo teria promovido difamação e antecipado campanha eleitoral ao expor conteúdos do livro, que contém uma polêmica cena de estupro coletivo de uma menina de 12 anos, descrita na página 159.
Para o Ministério Público, a exposição pública e os vídeos publicados nas redes sociais de Nikolas e dos demais parlamentares configuram abuso de poder e propaganda antecipada. A denúncia também cita o descumprimento de uma ordem judicial, que determinava a retirada dos conteúdos do ar — determinação que Nikolas teria ignorado, supostamente debochando da decisão nas redes sociais.
O MP pede a suspensão dos direitos políticos dos envolvidos e uma indenização por danos morais coletivos, cuja destinação seria revertida a instituições de caridade.
Nikolas comentou brevemente sobre o caso em suas redes: “Querem calar milhões… mas estamos aqui e de pé”, publicou.
O livro de Fuad, classificado pelo próprio autor como ficção, foi publicado em 2020. Na época, ele ocupava o cargo de secretário da Fazenda de Belo Horizonte. Com a saída de Alexandre Kalil da prefeitura para disputar o governo estadual em 2022, Fuad assumiu o comando do Executivo municipal.
A possível inelegibilidade de Nikolas pode ter impacto direto nas eleições municipais de 2024, onde ele é uma das principais figuras de oposição em Belo Horizonte.
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