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Eduardo Bolsonaro detona Dino: ‘Querem revogar até a lei da gravidade!’


A recente decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), de suspender a eficácia automática de leis e decisões judiciais estrangeiras no Brasil, gerou forte reação no Congresso. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) classificou a medida como uma tentativa de blindar o país de legislações como a Lei Magnitsky, usada internacionalmente para punir violações de direitos humanos e corrupção.
Para o parlamentar, a decisão representa mais um sintoma da crise institucional que o Brasil atravessa:
“É como tentar revogar a lei da gravidade com uma decisão judicial qualquer. O resultado? Caos”, escreveu em suas redes sociais.
Eduardo acusou Dino e Alexandre de Moraes de atuarem como os “braços radicais” de um regime autoritário e criticou o silêncio do mercado financeiro diante do que chamou de escalada de arbitrariedades. Em vídeo legendado em inglês, o deputado advertiu que os empresários terão que decidir “entre perder seus empreendimentos ou agir para enfrentar a crise institucional instalada”.
O congressista ainda comparou a situação brasileira à da Venezuela, afirmando que o país corre o risco de se transformar em uma “república de bananas”. Eduardo Bolsonaro concluiu prevendo que uma resposta oficial dos Estados Unidos estaria “muito próxima”.
Contexto da decisão
A medida de Dino foi tomada no âmbito da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 1178, apresentada pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). A ação questionava a legalidade de municípios brasileiros que ajuizaram processos no exterior para buscar indenizações relacionadas aos desastres ambientais de Mariana e Brumadinho.
Segundo o STF, decisões estrangeiras só podem ter efeito no Brasil mediante homologação ou por meio de mecanismos formais de cooperação internacional. Para Dino, aceitar imposições externas sem esse crivo viola a soberania nacional e o pacto federativo.

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