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Deputados se arrependem e pedem perdão por votar PEC da Blindagem – promessa de reverter decisão no Senado!

Foto:José Cruz/AgenciaBrasil
 
Após a aprovação da PEC das Prerrogativas, popularmente conhecida como PEC da Blindagem, diversos parlamentares que haviam apoiado a proposta agora voltam atrás e pedem desculpas públicas aos eleitores. As retratações vieram por meio de vídeos nas redes sociais e notas oficiais, nas quais os deputados reconhecem que erraram e prometem trabalhar para reverter os efeitos da medida no Senado.
Um dos que se manifestaram foi Pedro Campos (PSB-PE), da base governista, que admitiu ter se equivocado ao votar a favor. Segundo ele, a decisão foi motivada pelo temor de que a rejeição pudesse abrir caminho para a aprovação de uma anistia ampla aos condenados pelos atos de 8 de janeiro.
“Parte da esquerda buscou mitigar os danos e conseguiu retirar pontos absurdos do texto, como a exigência de autorização da PF para investigar parlamentares. Mas reconheço que não escolhemos o melhor caminho. Perdemos nas duas votações: da PEC e da anistia”, declarou Campos, que protocolou um mandado de segurança no STF contra o que chamou de “manobra” para reintroduzir o voto secreto. 
Outro deputado que recuou foi Merlong Solano (PT-PI), que classificou seu voto como um “grave equívoco” e pediu desculpas ao povo do Piauí e ao seu partido.
“Buscávamos preservar o diálogo com a presidência da Câmara, mas o acordo foi rompido”, afirmou. Ele também acionou o STF pedindo a anulação da votação.
Thiago de Joaldo (PP-SE) reconheceu que o Congresso “errou na mão” e disse que sua intenção era proteger a liberdade de expressão dos parlamentares, e não blindar criminosos.
“O remédio foi mais letal do que o problema que se queria resolver. Peço desculpas e atuarei para derrubar essa PEC no Senado”, concluiu.
As retratações mostram o impacto da repercussão negativa da PEC, que foi duramente criticada por setores da sociedade civil e especialistas por ampliar privilégios parlamentares. O embate agora se concentra no Senado, onde a matéria ainda precisa ser votada.

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