Um movimento que começou nos Estados Unidos e chegou ao Brasil está ganhando força entre empresários. A iniciativa visa afastar de cargos e oportunidades profissionais pessoas que celebrem atos de violência ou demonstrem apoio público a ataques contra inocentes.
A inspiração veio de casos recentes nos EUA, onde houve demissões em massa após usuários comemorarem a morte do ativista conservador Charlie Kirk. Para os idealizadores, o objetivo não é censurar opiniões divergentes, mas responsabilizar quem usa as redes sociais para incentivar violência.
No Brasil, foi lançado o site demitaumextremista.com, que funciona como um canal de denúncias anônimas, catalogando perfis de usuários que celebram ataques, tragédias ou mortes. Segundo os criadores, os dados serão usados para que empresas possam avaliar o histórico digital de funcionários e candidatos antes de contratações.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) declarou apoio à campanha, destacando que a medida não se trata de censura:
“Não se trata de cercear opiniões, mas de responsabilizar quem propaga a violência no espaço público.”
O movimento começou: demita os verdadeiros extremistas de sua empresa. Denuncie.
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) September 12, 2025
Conforme o documentário do Brasil Paralelo, o empresário Tallis Gomes, fundador da Singu e da Easy Taxi, revelou ter solicitado ao setor de RH de sua empresa que revisse as redes sociais dos 400 funcionários:
“Não quero criminoso trabalhando comigo. Nossa arma hoje é o emprego. Ser pacífico não é ser passivo, e ser justo não é ser ingênuo”, afirmou.
Para os empresários envolvidos, a defesa da civilização e da ordem social deve ir além do lucro. O movimento incentiva boicote comercial e social a indivíduos que celebrem violência, reforçando que esse tipo de postura “não merece guarida nas empresas e na sociedade”.
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