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Lindbergh admite articulação pela anistia e aponta Tarcísio como presidenciável em 2026!

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), reconheceu nesta terça-feira (2) que cresce entre as lideranças partidárias a pressão para que o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), coloque em votação o projeto de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023.
As declarações ocorreram após reunião de líderes na residência oficial de Motta, em Brasília. De acordo com Lindbergh, a presença do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), fortaleceu um “movimento” de defesa da proposta, que deve ganhar força após a conclusão do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF), marcado para 12 de setembro.
“É um grave erro qualquer discussão para pautar a anistia. Mas existe esse movimento, que cresceu com a presença do governador Tarcísio, que tem procurado os partidos em defesa dessa pauta”, afirmou o petista.
Segundo Lindbergh, partidos como União Brasil, PP e Republicanos manifestaram apoio à inclusão do tema na agenda da Câmara. Ele ainda avaliou que Tarcísio estaria usando o debate para construir sua candidatura presidencial em 2026.
“O governador de São Paulo está tentando se posicionar como candidato de consenso. Ao assumir essa pauta, ele paga um preço, mas também consolida seu nome para a disputa presidencial”, disse.
Apesar da movimentação, Lindbergh destacou que não há ainda um texto definido sobre a anistia. Uma nova reunião de líderes deve retomar o debate nos próximos dias. Nas redes sociais, o deputado publicou um vídeo em que voltou a criticar duramente a articulação em torno do perdão aos condenados.

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