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Lula implora por fim da sobretaxa de 40%, mas Trump passa a bola a Rubio; entenda o desastre diplomático

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump mantiveram uma videochamada na manhã de segunda-feira (6), com duração de cerca de 30 minutos. Durante o diálogo, Lula pediu que Trump revogasse uma sobretaxa de 40 % imposta pelo governo americano sobre produtos brasileiros — apelidada de “tarifaço”. 
Para surpresa de parte da equipe brasileira, Trump delegou a missão de seguir as negociações não ao presidente, mas ao secretário de Estado Marco Rubio, que ficará responsável por tratar com figuras brasileiras como Geraldo Alckmin, Mauro Vieira e Fernando Haddad. 

O “derrumbe diplomático” da estratégia
Lula esperava um gesto forte do interlocutor norte-americano, possivelmente com sinal verde para reverter o tarifão. Em vez disso, o recado foi: Rubio assumirá as conversas. Esse movimento dilui o protagonismo de Lula e deixa claro que os EUA não querem tratar o tema diretamente com ele — atitude que pode ser interpretada como um revés diplomático.
Apesar de o governo brasileiro descrever a conversa como “amistosa” e enfatizar a “boa química” entre os líderes, o gesto de repassar o caso a Rubio é visto como sinal de que Trump não está disposto a ceder imediatamente. 

Impactos esperados
  • A revogação da sobretaxa de 40 % está longe de ser garantida.
  • Rubio, com histórico crítico à esquerda e ao PT, poderá impor exigências duras às autoridades brasileiras.
  • Lula terá de ceder terreno diplomático, negociando por meio de interlocutores auxiliaries em vez de conduzir pessoalmente.
  • A imagem do governo poderá sofrer desgaste por não obter resultados rápidos diante de uma medida tão agressiva para a economia brasileira.

O que esperar
Com a decisão de Trump, o Brasil terá que confiar na estratégia diplomática intermediada por Rubio. A pressão será grande para que o governo brasileiro consiga convencer os interlocutores americanos de que a sobretaxa prejudica não apenas o Brasil, mas também a relação bilateral e o equilíbrio comercial entre os dois países.

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