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Crise no Senado: Alcolumbre se rebela contra “Bessias” e indicação de Lula ao STF corre risco real

 
A relação entre o Palácio do Planalto e o Senado azedou de vez. A indicação de Jorge Messias — o “Bessias” — para o Supremo Tribunal Federal provocou forte insatisfação no presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que não escondeu o desconforto e criou um cenário de risco para Lula.
Alcolumbre, que preside a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), esperava que Lula indicasse Rodrigo Pacheco, nome preferido pela maioria dos senadores. Segundo aliados, o senador não digeriu a escolha de Messias e já avisou que não pretende apoiar, articular ou votar a favor do indicado.
Parlamentares de centro e oposição passaram a procurá-lo para demonstrar desconforto com a forma como o governo conduziu a indicação — tratada, segundo eles, como “decisão pronta”, restando ao Senado apenas homologar o que já estava definido. A movimentação intensa de Jaques Wagner em defesa de Messias também irritou ainda mais os senadores.
Agora, a sabatina de Messias na CCJ promete ser uma das mais tensas do mandato. Depois disso, o nome precisa de 41 votos no plenário, mas o clima é o pior possível. Aliados de Alcolumbre descrevem o ambiente como “muito ruim” e “o mais tenso deste mandato”.
O primeiro sinal de desgaste apareceu na recondução de Paulo Gonet à PGR, aprovada com apenas 45 votos — bem abaixo dos 65 conquistados no ano passado. Se esse movimento se repetir, a indicação de Messias pode virar o maior revés político de Lula no Senado.
O recado está dado: sem articulação e sem interlocução, o governo pode sofrer uma derrota inédita no STF.

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