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Brasil entra para o TOP 10 dos países mais perigosos do mundo e supera até nações em guerra


 O Brasil figura entre os 10 países mais perigosos do planeta em 2025, segundo levantamento da ONG internacional Acled (Armed Conflict Location & Event Data Project), referência global no monitoramento de conflitos armados e violência política. O país ocupa a 7ª posição no ranking mundial de gravidade da violência, superando inclusive nações como Paquistão, Haiti e Sudão, que enfrentam guerras civis, instabilidade institucional e conflitos armados prolongados.
A classificação coloca o Brasil no nível extremo de violência, ao lado de territórios reconhecidos internacionalmente como zonas de conflito armado.

Como o ranking é calculado
O índice da Acled avalia países e territórios com base em quatro critérios principais:
  • número de mortes causadas pela violência;
  • risco direto para civis;
  • extensão territorial dos confrontos;
  • quantidade de grupos armados em atuação simultânea.
Com base nesses indicadores, a ONG classifica os 50 cenários mais críticos do mundo em níveis turbulento, alto ou extremo. O Brasil está entre os poucos países enquadrados no patamar mais grave.

Violência disseminada e risco elevado à população
Segundo o relatório, o Brasil apresenta desempenho negativo nos quatro eixos analisados, com destaque para a atuação de facções criminosas, milícias e organizações armadas que operam de forma contínua e estruturada em diversas regiões do país.
A Acled aponta que Brasil, México, Nigéria e Mianmar permanecem de forma consistente entre os piores colocados do ranking ao longo dos últimos anos, evidenciando que a violência deixou de ser episódica e passou a ter caráter estrutural.

Comparação com países em guerra
O ranking global é liderado pela Palestina, onde episódios violentos atingem cerca de 70% do território de Gaza e da Cisjordânia. Mianmar aparece em segundo lugar, com mais de 1.200 grupos armados ativos. Síria, México, Nigéria e Equador completam as primeiras posições.
O Brasil surge logo após o Equador, que registrou forte escalada recente da violência política, e à frente de países como Haiti, Sudão e Paquistão, todos classificados como cenários de violência extrema.
Entre dezembro de 2024 e novembro de 2025, a Acled contabilizou mais de 204 mil eventos de conflito no mundo, com um total estimado superior a 240 mil mortes.
O estudo reforça que, apesar de não viver uma guerra declarada, o Brasil enfrenta um nível de violência comparável aos piores cenários globais, com impacto direto e cotidiano sobre a população civil.

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