A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) decidiu, por 32 votos a 2, pela perda do mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP). A votação ocorreu nesta quarta-feira (10), após o colegiado rejeitar o relatório do deputado Diego Garcia (Republicanos-PR), que recomendava a manutenção da parlamentar no cargo.
Com a derrota do parecer original — que contou com 27 votos favoráveis e 32 contrários — o deputado Claudio Cajado (PP-BA) apresentou o novo texto, chamado de parecer vencedor, determinando a cassação. A matéria segue agora para o plenário da Câmara, onde deve ser votada ainda hoje, segundo o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).
Com a derrota do parecer original — que contou com 27 votos favoráveis e 32 contrários — o deputado Claudio Cajado (PP-BA) apresentou o novo texto, chamado de parecer vencedor, determinando a cassação. A matéria segue agora para o plenário da Câmara, onde deve ser votada ainda hoje, segundo o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).
A defesa de Zambelli
Em manifestação apresentada em julho de 2025, a deputada alegou que o processo que resultou em sua condenação no Supremo Tribunal Federal foi conduzido com vícios processuais, restrições ao direito de defesa e violação de garantias constitucionais.
Zambelli também negou envolvimento pessoal ou profissional com o hacker Walter Delgatti, afirmando que o conheceu “de forma casual” e que suas conversas se limitaram a “vulnerabilidades das urnas” e ao debate sobre voto impresso auditável.
Sobre o encontro de Delgatti com Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada, a deputada disse que tratou de temas ligados à “auditoria do sistema eleitoral”.
O impacto político
A cassação de Zambelli, se confirmada no plenário, representará uma derrota significativa para a bancada bolsonarista e deve acirrar ainda mais a disputa entre governo, oposição e STF, ampliando o desgaste institucional que já marca o cenário político brasileiro.
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