À medida que o cenário eleitoral de 2026 começa a se consolidar no Distrito Federal, práticas conhecidas da velha política voltam a ganhar espaço: fabricação de narrativas falsas, ataques coordenados nas redes sociais e tentativas de desgaste reputacional sem qualquer lastro factual. No centro dessa ofensiva está a vice-governadora Celina Leão, hoje o nome mais bem posicionado nas pesquisas de intenção de voto para o Governo do DF.
As acusações recentes, que tentam atribuir à vice-governadora supostas articulações para sabotagem política de adversários, não são acompanhadas de provas, documentos ou qualquer elemento mínimo de veracidade. Trata-se de um movimento clássico de desinformação eleitoral, cujo objetivo é gerar ruído, criar instabilidade artificial e deslocar o debate público do campo da gestão para o terreno da intriga política.
Celina Leão foi direta ao se manifestar. Segundo ela, sua prioridade está concentrada na condução do governo e na entrega de resultados concretos à população do Distrito Federal. A vice-governadora reforçou que não há tempo, histórico ou interesse em práticas rasteiras, e que sua atuação sempre esteve pautada pelo respeito institucional, pela legalidade e pela responsabilidade pública.
Quando a mentira vira estratégia eleitoral
Do ponto de vista jurídico, a disseminação deliberada de informações falsas ultrapassa os limites da crítica política legítima. O ordenamento jurídico brasileiro é claro ao estabelecer que a liberdade de expressão não protege a mentira intencional, tampouco a difamação organizada — entendimento já consolidado pelo Supremo Tribunal Federal.
A prática de fake news pode configurar, entre outras infrações:
Crimes contra a honra (calúnia, difamação e injúria), previstos nos artigos 138, 139 e 140 do Código Penal;
- Abuso do direito de manifestação, quando há dolo na propagação de conteúdo sabidamente falso;
- Ilícito eleitoral, caso fique caracterizada a tentativa de influenciar o eleitorado por meio da desinformação;
- Responsabilização civil, com direito à reparação por danos morais e ao exercício do direito de resposta.
Especialistas alertam que esse tipo de conduta não atinge apenas o alvo político imediato, mas compromete a qualidade do debate público, fragiliza a democracia e corrói a confiança da sociedade nas instituições.
Pesquisas confirmam liderança consistente e evolução eleitoral
O pano de fundo dessa ofensiva é objetivo e mensurável: Celina Leão lidera, com ampla vantagem, todos os levantamentos eleitorais divulgados ao longo de 2025. Mais do que liderança, os números mostram evolução e consolidação do seu eleitorado.
Em cenários estimulados do instituto Real Time Big Data, a vice-governadora aparece com cerca de 40% das intenções de voto, praticamente o dobro do ex-governador José Roberto Arruda, que registra aproximadamente 21%. Na sequência, Leandro Grass surge em torno de 13%, enquanto os demais candidatos permanecem abaixo de 10%. Outro dado relevante é que brancos, nulos e indecisos somam menos de 15%, indicando um eleitorado já bastante definido.
O cenário se torna ainda mais expressivo quando Arruda é retirado da disputa. Nessa simulação, Celina Leão atinge aproximadamente 50% das intenções de voto, abrindo mais de 19 pontos percentuais de vantagem sobre o segundo colocado. Do ponto de vista técnico-eleitoral, esse patamar caracteriza favoritismo consolidado, reduzindo significativamente a competitividade dos demais nomes.
Levantamentos do Paraná Pesquisas ao longo de 2025 reforçam essa leitura. Em diferentes momentos do ano, Celina Leão aparece com percentuais entre 36% e 37%, mantendo liderança estável. A convergência entre institutos distintos evidencia que não se trata de um dado isolado, mas de um movimento estrutural do eleitorado, associado à percepção de continuidade administrativa, estabilidade política e capacidade de gestão.
Esse cenário ajuda a explicar o aumento da agressividade por parte da oposição. Quando a disputa eleitoral deixa de ser competitiva no campo dos votos, ela costuma migrar para o terreno da desinformação — um padrão recorrente na política brasileira.
Gestão, equilíbrio institucional e maturidade política
Enquanto adversários recorrem a ataques pessoais e narrativas fabricadas, Celina Leão mantém postura institucional, evitando confrontos improdutivos e respeitando forças políticas de diferentes campos ideológicos. Sua atuação segue ancorada na gestão pública, na governabilidade e na entrega de resultados concretos à população.
Essa postura reforça uma imagem de equilíbrio, preparo técnico e maturidade política, atributos cada vez mais valorizados por um eleitorado crítico ao radicalismo e ao uso indiscriminado de fake news como instrumento eleitoral.
Democracia, responsabilidade e o papel da informação
O episódio reacende um debate central para a democracia: a responsabilidade na produção e na circulação de informações. Crítica é legítima; desinformação, não. A imprensa responsável cumpre papel essencial ao separar fatos de versões, contribuindo para um ambiente político mais saudável e transparente.
Ao enfrentar ataques com serenidade, dados objetivos e respaldo jurídico, Celina Leão transforma tentativas de desgaste em demonstração de força política. Enquanto a oposição aposta no ruído e na desconstrução, a vice-governadora segue focada em resultados, números e no apoio crescente do eleitorado.
No tabuleiro político que se desenha para 2026, a equação é clara: quem lidera vira alvo; quem não apresenta projeto, tenta criar crise.

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