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PRAÇAS DA PMDF E CBMDF DEIXAM SEU RECADO AO GOVERNO

Mesmo longe de demonstrar todo seu potencial de mobilização, praças policiais e bombeiros militares se reuniram ontem (17) à noite na Praça do Relógio para reforçar o coro dos oficiais, que realizaram uma assembleia pela manhã no Clube dos Oficiais, de que não aceitarão tratamento diferenciado entre possível reajuste a ser concedido à Polícia Civil do DF.
O governador Rodrigo Rolemberg se comprometeu através da grande mídia e em reuniões com associações que representam as categorias de que nenhum aumento será concedido de forma diferenciada a nenhum órgão da segurança pública de Brasília. Porém, os militares estão receosos, haja vista que nenhum documento ou proposta concreta foi encaminhada ao governo federal. Entre as reivindicações dos militares está a necessidade de que quando desse encaminhamento de mensagem conste todos os órgão, PCDF, PMDF e CBMDF no mesmo documento.
A luta agora será para a redução do interstício aos policiais para as promoções agora de agosto. Até o momento não houve nenhuma manifestação por parte do governo e nem do comando geral da corporação e a incerteza diante do quadro de instabilidade econômica do governo assusta as categorias.
A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros estão com seus efetivos bastante envelhecido. A falta de concursos públicos na PM nos últimos 6 anos debilitou bastante a corporação, já que milhares de policiais tem completado seu tempo de serviço e pedido aposentadoria, além de outros afastamentos diversos. O efetivo da Polícia Militar do Distrito Federal previsto em lei é de 18.673 (dezoito mil e seiscentos e setenta e três) policiais militares distribuídos em Quadros e atualmente conta, na ativa, com apenas 12.383 praças e 1.160 oficiais conforme o Almanaque atualizado de 03/08/2016, ou seja, um deficit de 5.130 policiais. Já no Corpo de Bombeiros o efetivo previsto em lei de 9403( nove mil quatrocentos e três) bombeiros militares distribuídos em quadros atualmente, na ativa, apenas aproximadamente 6.500, ou seja, um deficit, aproximadamente de 2.903 bombeiros. Também tem que se ressaltar que a lei de 2009, foi baseada na população da época, que nos dias de hoje já houve um aumento de 30%, sem adequar os números do efetivo da PM e BM.
Por Poliglota


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