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ACDF PEDE SOCORRO AO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

A insegurança e as violentas manifestações registradas na capital do país nos últimos dias fizeram com que a Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF) enviasse um ofício ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, solicitando reforço na segurança de Brasília. Em um documento de quatro páginas, representantes dos comerciantes falam em “omissão da Secretaria de Segurança Pública em planejar e combater com firmeza e inteligência os atos violentos” e pedem que seja disponibilizado reforço das Forças Armadas e da Força Nacional nas próximas manifestações.”
O ofício foi encaminhado ao Ministério da Justiça nesta quarta-feira (14/12), um dia depois da manifestação contra a PEC do Teto dos Gastos que deixou um rastro de destruição no centro da capital. Assinado pelos presidentes da ACDF, Cléber Pires, do Sindhobar, Jael Antônio da Silva, e da Abrasel, Rodrigo Freire, o documento critica Márcia de Alencar, citando uma “alienação da atual secretária de Segurança que não reconhece os casos e enxerga o sucesso no caos instalado em Brasília.
Na manifestação desta terça-feira (13), 84 pessoas foram detidas por suspeita de atos de vandalismo. Houve quebra-quebra, ônibus incendiado, monumentos pichados, vidraças de prédios quebradas e gente ferida. O rastro de destruição se espalhou pela área central da capital, incluindo o Setor Bancário Sul e o início da W3 Norte.
A ACDF diz ainda que “assaltos à mão armada em plena luz do dia, tiroteios entre policiais e bandidos nas mais diversas áreas comerciais e residenciais do DF, invasões a comércios, principalmente a bares, restaurantes e residências, dentro outros, têm assombrado a população e encurralado os cidadãos de bem em suas casas.”
Diante das reclamações, a Associação Comercial pede socorro ao ministério: “Que seja sugerido ao governador do DF que receba reforço da Força Nacional de Segurança nas regiões mais afetadas pela violência urbana no DF”.

O secretário adjunto de Segurança, Márcio Pereira, reconheceu que é preciso melhorar as estratégias, mas garantiu que a pasta “está trabalhando para isso”. Negou que seja necessário reforço da Força Nacional das forças armadas e tratou as depredações e violência das últimas manifestações como casos isolados. “Este ano, tivemos 149 protestos, com mais de 100 mil pessoas participando, sempre de forma pacífica. Sempre colocamos toda a estrutura do governo à disposição. Mas, com relação aos últimos episódios, o que temos a dizer é que muitas pessoas vieram com o intuito de fazer baderna, de depredar. Elas não estavam com espírito de manifestação”, afirmou Pereira.
Fonte: Metrópoles

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