Por Poliglota
Com a desculpa de que o comitê
será para traçar metas relativas a segurança de manifestantes e
policiais nas manifestações que deverão acontecer em 2017, o
governador Rollemberg acaba de assinar sua culpabilidade nos últimos
acontecimentos do dia 13 de dezembro onde Brasília foi mais uma vez
depredada, 8 policiais ficaram feridos e mais de 80 marginais presos
e liberados por interferência política de políticos ligados aos
partidos de esquerda e o governo local.
Pasmem, mas o grupo é formado
por deputados petistas que foram influentes na liberação dos
bandidos na delegacia, como deputados federais Erika Kokay (PT-DF),
Carlos Zarattini (PT-SP) e Zé Geraldo (PT-PA) além de
representantes de movimentos sociais. Completam a lista o próprio
governador Rollemberg, a Secretária Márcia Alencar e o
comandante-geral da PM, coronel Nunes. Os deputados citados acima
tiveram influência decisiva para que os vândalos não fossem
enquadrado na Lei de Segurança Nacional e sim autuados somente
através de um Termo Circunstanciado que “ficaria em apuração”.
Um áudio, supostamente gravado
por um policial militar que estava na delegacia e divulgado nas redes
sociais, informava que o flagrante com base no Artigo 20 da Lei de
Segurança Nacional já estava pronto e sendo assinado para autuar os
detidos, quando um grupo de deputados adentrou a delegacia e se
reuniu por cerca de 20 minutos a porta fechada com o delegado de
plantão que ao retornar modificou a autuação para a confecção de
Termos Circunstanciados. Detalhe: O sub-diretor da PCDF estava no
local, o mesmo não acontecendo com o Comandante-geral da PM.
Também nas redes sociais foram
postadas críticas quanto à liberação, afirmando que houve pressão
de deputados do PT e de outros partidos em defesa dos marginais
travestidos de manifestantes e estudantes.
É, no mínimo, estranho o
governador criar um comitê desses sem que nele estejam
representantes da sociedade civil que repudiaram veementemente as
ações desses vândalos e apoiaram todas as ações dos policiais.
Na sua fala hoje, divulgada no site Agência Brasília Rollemberg
disse: “Nosso governo nunca foi e nunca será contra
manifestações, mas somos contra qualquer tipo de violência. Temos
um problema a ser resolvido. Assim que soube de casos de abuso, pedi
ao comandante Nunes (comandante-geral da Polícia Militar) que fossem
apurados Vamos identificar as pessoas que a praticam, tanto entre os
manifestantes, quanto entre os policiais”.
A decisão de Rollemberg
comprova, mais uma vez, que seu governo é um governo sem rumo. Ouvir
a sociedade e administrar com ela deveria ser a prioridade numa boa
gestão.
Uma frase do General Collin
Power, ex-chefe militar dos Estados Unidos, talvez servisse para
Rollemberg entender e servir de alerta, de uma vez por todas, que ele
governa para Brasília e não para si próprio e não para interesses
políticos escusos: “O dia que os soldados pararem de
trazer-lhes seus problemas significa que você parou de liderá-los.
Eles perderam a confiança na sua ajuda ou concluíram que você não
se importa com eles. Em qualquer hipótese, significa falha de
Liderança”.
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