Um
estudo elaborado pela Ordem dos Policiais do Brasil (OPB), uma
associação que tem por objetivo congregar, de forma associativa,
profissionais da segurança pública de todo Brasil, levantou dados
estatísticos estarrecedores no ano passado.
Entre
janeiro e dezembro de 2016, morreram 493 profissionais de segurança
pública em todo o Brasil. Corresponde a 1,35 por dia! Os dados fazem
parte do Mortômetro, instrumento criado pela Ordem dos Policiais do
Brasil (OPB) para o monitoramento do aumento da violência contra
policiais militares, civis, federais, rodoviários federais,
ferroviários federais, legislativos, agentes penitenciários,
agentes de trânsito, guardas municipais, guardas portuários e
bombeiros.
Para
o presidente da Ordem dos Policiais do Brasil (OPB), Frederico
França, os números são uma triste constatação: a segurança
pública clama por socorro. “A
violência ultrapassou barreiras e os profissionais que a combatem
são suas maiores vítimas”,
diz ele. O maior número de mortes aconteceu entre os policiais
militares (335), policiais civis (68) e guardas municipais (34).
Mais, levando em consideração o número do efetivo, as 17 mortes
entre os PRFs são, proporcionalmente, as maiores.
Quanto
aos estados, o Rio de Janeiro é o campeão com 133 mortes, seguido
de São Paulo com 54 e Bahia com 41. O Distrito Federal ocupa a 11ª
posição com 13 policiais mortos.
O
Mortômetro permite avaliar ainda quais as regiões tiveram maior
número de profissionais mortos. Dentre os dez primeiros colocados,
estão três estados do Sudeste (Rio de Janeiro, São Paulo e Minas)
e quatro do Nordeste (Bahia, Ceará, Alagoas e Pernambuco). Todos os
dados estão sendo catalogados e serão transformados num dossiê, o
qual deve servir como base para a elaboração de propostas de
mudança para segurança pública. Salientando que, infelizmente, as
contagens de 2017 já começaram. Só no Rio de Janeiro, até o dia
12, foram 9 policiais assassinados.
Facebook – Atualização – OPB
Fonte: Poliglota
Facebook – Atualização – OPB
Fonte: Poliglota
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