Por Poliglota
A
falta de progressão funcional de milhares de policiais militares
parece que fez com que a paciência se esgotasse de vez com o comando
da corporação e o governador Rollemberg.
Com
uma campanha de cobrança protagonizada por faixas espalhadas por
Brasília, a começar pelo Palácio do Buriti, os policiais militares
cobram do GDF e Comando da PM a redução dos interstícios para as
promoções do próximo dia 22 de abril.
A
três dias das promoções, tudo é uma incógnita. Uma reunião essa
semana com o vice-governador Renato Santana, que substitui Rollemberg
em viagem à Espanha, as conversas não foram nada animadoras,
deixando as Praças, classe de maior número, completamente
frustrados, já que segundo o vice-governador não há disposição
de atendimento ao pleito.
Essa
classe, em geral, necessita desse ato, principalmente os sargentos
que não foram promovidos em dezembro do ano passado por falta de um
curso específico da carreira. Segundo reclamam os policiais, o Corpo
de Bombeiros tem militares promovidos à sargento com 5 anos de
serviço, enquanto na Polícia Militar existem com mais de 15 anos de
caserna e que receberam apenas uma promoção até hoje.
“Não
podemos aceitar mais essa humilhação. Na Polícia Civil os seus
servidores atingem o teto da carreira com 13 anos. Aqui temos 3ºs
sargentos indo para a reserva e muito poucos alcançam a graduação
de subtenente”,
disse um policial que pediu para não ser identificado por medo de
represálias. “Exigimos
respeito, afinal, 15 anos não são 15 dias”,
afirmou outro policial.
Nos
corredores da caserna o que se observa é a mistura de um sentimento
de revolta e desmotivação. Não existe nenhum movimento de
paralisação, mas com certeza a tendência é que essa desmotivação
acabe influenciando na produtividade do policiamento ostensivo da
corporação, que nos últimos meses tem colaborado parta a redução
dos índices de criminalidade.
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