Por Moema Póvoas e Paulo Eneas
Os
veículos de comunicação da Rede Globo decidiram avançar na guerra
política contra a direita pautando o período do regime militar,
trazendo novamente a público a narrativa mentirosa e falsificadora
produzida pela esquerda a respeito daquele período da história
brasileira. Reportagem divulgada ontem nas emissoras da rede falam de
um suposto documento da CIA que supostamente comprovaria práticas de
crime por parte do regime militar contra aqueles que a emissora
descreve como opositores do regime.
Em
primeiro lugar os opositores
políticos do
regime que de fato existiam na época, estavam no Congresso Nacional
no antigo MDB e exerciam sua oposição política no Congresso
Nacional, inclusive disputando e ganhando eleições, que ocorriam
regularmente com cédula de papel e sem urnas eletrônicas e sem
riscos de fraude generalizada.
Muitos
desses opositores políticos do regime de então encontram-se hoje
atuando na vida pública do País normalmente. Portanto, a afirmação
feita pela reportagem mentirosa e desonesta da Rede Globo de que o
regime militar matava seus opositores é rigorosamente falsa e
deturpadora da história.
O
regime militar enfrentava comunistas terroristas e assassinos
O período do regime militar foi marcado pela necessidade imperiosa de fazer o enfrentamento não a opositores do regime. Havia isso sim a necessidade de fazer o enfrentamento aos comunistas que adotavam a prática de terrorismo, de guerrilha urbana e rural, sequestros, atentados por explosões de bomba e assassinatos de inocentes para tentar impor à força um regime de ditadura comunista inspirado no modelo dos regimes cubano e soviético, que financiavam essas ações criminosas em território brasileiro.
O período do regime militar foi marcado pela necessidade imperiosa de fazer o enfrentamento não a opositores do regime. Havia isso sim a necessidade de fazer o enfrentamento aos comunistas que adotavam a prática de terrorismo, de guerrilha urbana e rural, sequestros, atentados por explosões de bomba e assassinatos de inocentes para tentar impor à força um regime de ditadura comunista inspirado no modelo dos regimes cubano e soviético, que financiavam essas ações criminosas em território brasileiro.
Foram
esses mesmos comunistas terroristas e assassinos que ao final do
regime militar passaram a reivindicar a Lei da Anistia, pois sabiam
dos crimes que haviam cometido e precisavam ser anistiados justamente
por isso, como de fato o foram. Esses comunistas que praticavam
crimes de terrorismo, atentados a bomba, assassinatos e sequestros
retornaram anistiados à vida pública e estão hoje ocupando
posições nas instituições de Estado, nas universidades públicas
e na grande imprensa, inclusive nas redações e estúdios dos
veículos das Organizações Globo.
Comunistas
terroristas assassinaram centenas de inocentes durante o regime
militar
As
ações de guerrilha urbana e rural, sequestros, atentados a bomba e
todo tipo de ação criminosa praticada pelos comunistas durante o
regime militar resultaram no assassinato e morte e ferimentos com
sequelas de centenas de brasileiros, civis e militares. Muitas dessas
vítimas não tinham ligação com qualquer tipo de atividade
política no período, e foram vitimadas por ações dos terroristas
que, como todos os esquerdistas, jamais se importaram com a vida
humana.
Levantamento
feito por Moema
Póvoas,
colaboradora do Crítica
Nacional,
traz a lista de 117 dessas vítimas do terrorismo praticado na época
pelos comunistas. A maioria dessas vítimas tombou sem nem mesmo
poder se defender, pois foram mortas em ações covardes de
terrorismo e assalto ou sequestro praticado pelos comunistas daquele
período.
Nenhum
familiar dessas vítimas do terrorismo comunista recebeu qualquer
indenização do Estado brasileiro, ao contrário dos próprios
criminosos comunistas daquele período, muitos deles hoje agraciados
com milhões retirados dos cofres públicos por conta da Bolsa
Ditadurainstituída
pelo socialista Fernando Henrique Cardoso.
Na
sequência desse artigo, trazemos um relatório com a lista de nomes
de todas as vítimas confirmadas do terrorismo comunista no Brasil
durante o período do regime militar. É necessário levar em conta
que boa parte dos grupos de guerrilha comunista urbana que praticava
esses atos de terrorismo já se encontrava em atividade desde 1961,
porém não há documentação abundante sobre suas atividades
terroristas antes de 1964 devido à convulsão política que o país
vivia na época.
Das
vítimas aqui publicadas, 117 no total, cerca de 19 foram assassinada
antes da instituição do AI-5. Nesta lista não estão incluídos os
nomes de feridos que sobreviveram aos atentados praticadas pelos
comunista na época. Também não estão incluídos os desaparecidos.
A lista traz somente as vítimas civis e militares assassinadas pelos
terroristas e que morreram durante os ataques ou devido aos
ferimentos.
Relatório
das vítimas dos terroristas comunistas durante o regime militar:
•
Paulo Macena. Morto em 12/11/64 em Vigia – RJ
Explosão
de bomba deixada por uma organização comunista nunca identificada,
em protesto contra a aprovação da Lei Suplicy, que extinguiu a UNE
e a UBES. No Cine Bruni, Flamengo, com seis feridos graves e 1 morto.
• 27/03/65
– Carlos Argemiro Camargo, Sargento do Exército –
Paraná
Emboscada
de um grupo de militantes da Força Armada de Libertação Nacional
(FALN), chefiado pelo ex-coronel Jeffersom Cardim de Alencar Osorio.
Camargo foi morto a tiros. Sua mulher estava grávida de sete meses.
• 25/07/66
– Edson Régis de Carvalho, jornalista e Nelson Gomes
Fernandes, almirante
Explosão de bomba no Aeroporto
Internacional de Guararapes, com 17 feridos e 2 mortos. Além das
duas vítimas fatais, ficaram feridas 17 pessoas, entre elas o então
coronel do Exército Sylvio Ferreira da Silva. Além de fraturas
expostas, teve amputados quatro dedos da mão esquerda. Sebastião
Tomaz de Aquino, guarda civil, teve a perna direita amputada.
•
24/11/67
– José Gonçalves Conceição (Zé Dico) – Fazendeiro –
SP
Morto
por Edmur Péricles de Camargo, integrante da Ala Marighella, durante
a invasão da fazenda Bandeirante, em Presidente Epitácio. Zé Dico
foi trancado num quarto, torturado e, finalmente, morto com vários
tiros. O filho do fazendeiro que tentara socorrer o pai foi baleado
por Edmur com dois tiros nas costas.
• 15/12/67
– Osíris Motta Marcondes, bancário – SP
Morto
quando tentava impedir um assalto terrorista ao Banco Mercantil, do
qual era o gerente.
• 10/01/68
– Agostinho Ferreira Lima – (Marinha Mercante – Rio Negro /
AM)
No
dia 06/12/67, a lancha da Marinha Mercante “Antônio Alberto” foi
atacada por um grupo de nove terroristas, liderados por Ricardo
Alberto Aguado Gomes “Dr. Ramon”, o qual, posteriormente,
ingressou na Ação Libertadora Nacional (ALN). Neste ataque
Agostinho Ferreira Lima foi ferido gravemente, vindo a falecer no dia
10/01/68.
• 31/05/68
– Ailton de Oliveira, guarda Penitenciário – RJ
O
Movimento Armado Revolucionário (MAR) montou uma ação para
libertar nove de seus membros que cumpriam pena na Penitenciária
Lemos de Brito (RJ) e que, uma vez libertados, deveriam seguir para a
região de Conceição de Jacareí, onde o MAR pretendia estabelecer
o “embrião do foco guerrilheiro”.
No
dia 26/05/68, o estagiário Júlio César entregou à funcionária da
penitenciária Natersa Passos, num pacote, três revólveres calibre
38. Às 17h30, teve início a fuga. Os terroristas foram
surpreendidos pelos guardas penitenciários Ailton de Oliveira e
Jorge Félix Barbosa. Foram feridos, e Ailton morreu no dia 31/05/68.
Ainda ficou gravemente ferido o funcionário da Light João Dias
Pereira, que se encontrava na calçada da penitenciária. O autor dos
disparos que atingiram o guarda Ailton foi o terrorista Avelino
Brioni Capitani.
• 26/06/68-
Mário Kozel Filho – Soldado do Exército – SP
No
dia 26/06/68, Kozel atua como sentinela do Quartel General do II
Exército. Às 4h30, um tiro é disparado por um outro soldado contra
uma camioneta que, desgovernada, tenta penetrar no quartel. Seu
motorista saltara dela em movimento, após acelerá-la e direcioná-la
para o portão do QG. O soldado Rufino, também sentinela, dispara 6
tiros contra o mesmo veículo, que, finalmente, bate na parede
externa do quartel. Kozel sai do seu posto e corre em direção ao
carro para ver se havia alguém no seu interior. Havia uma carga com
50 quilos de dinamite, que, segundos depois, explode. O corpo de
Kozel é dilacerado. Os soldados João Fernandes, Luiz Roberto Julião
e Edson Roberto Rufino ficam muito feridos.
É
mais um ato terrorista da organização chefiada por Lamarca, a VPR.
Participaram do crime os terroristas Diógenes José de Carvalho
Oliveira, Waldir Carlos Sarapu, Wilson Egídio Fava, Onofre Pinto,
Edmundo Coleen Leite, José Araújo Nóbrega, Oswaldo Antônio dos
Santos, Dulce de Souza Maia, Renata Ferraz Guerra Andrade e José
Ronaldo Tavares de Lima e Silva. Ah, sim: a família de Lamarca
recebeu indenização. Hoje, Mário Kozel Filho é lembrado em
homenagem nas instalações do Comando Militar Sudeste do Exército
Brasileiro.
• 27/06/68
– Noel de Oliveira Ramos – civil – RJ
Morto
com um tiro no coração em conflito na rua. Estudantes distribuíam,
no Largo de São Francisco, panfletos a favor do governo e contra as
agitações estudantis conduzidas por militantes comunistas. Gessé
Barbosa de Souza, eletricista e militante da VPR, conhecido como
“Juliano” ou “Julião”, infiltrado no movimento, tentou
impedir a manifestação com uma arma. Os estudantes, em grande
maioria, não se intimidaram e tentaram segurar Gessé que fugiu
atirando, atingindo mortalmente Noel de Oliveira Ramos e ferindo o
engraxate Olavo Siqueira.
•
27/06/68
– Nelson de Barros – Sargento PM – RJ
No
dia 21/06/68, conhecida como a “Sexta-Feira Sangrenta”,
realizou-se no Rio uma passeata contra o regime militar. Cerca de
10.000 pessoas ergueram barricadas, incendiaram carros, agrediram
motoristas, saquearam lojas, atacaram a tiros a embaixada americana e
as tropas da Polícia Militar. No fim da noite, pelo menos 10 mortos
e centenas de feridos. Entre estes, estava o sargento da PM Nelson de
Barros, que morreu no dia 27.
• 01/07/68
– Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westernhagen – major do
Exército Alemão – RJ
Morto
no Rio, onde fazia o Curso da Escola de Comando e Estado Maior do
Exército. Assassinado na rua Engenheiro Duarte, Gávea, por ter sido
confundido com o major boliviano Gary Prado, suposto matador de Che
Guevara, que também cursava a mesma escola. Autores: Severino Viana
Callou, João Lucas Alves e um terceiro não-identificado. Todos
pertenciam à organização terrorista COLINA- Comando de Libertação
Nacional.
• 07/09/68
– Eduardo Custódio de Souza – Soldado PM – SP
Morto
com sete tiros por terroristas de uma organização não identificada
quando de sentinela no DEOPS, em São Paulo.
• 20/09/68
– Antônio Carlos Jeffery – Soldado PM – SP
Morto
a tiros quando de sentinela no quartel da então Força Pública de
São Paulo (atual PM) no Barro Branco. Organização terrorista que
praticou o assassinato: Vanguarda Popular Revolucionária.
Assassinos: Pedro Lobo de Oliveira, Onofre Pinto, Diógenes José
Carvalho de Oliveira, atualmente conhecido como “Diógenes do PT”,
ex-auxiliar de Olívio Dutra no Governo do RS.
• 12/10/68
– Charles Rodney Chandler – Cap. do Exército dos Estados Unidos
– SP
Herói
na guerra com o Vietnã, veio ao Brasil para fazer o Curso de
Sociologia e Política, na Fundação Álvares Penteado, em São
Paulo/SP. No início de outubro de 68, um “Tribunal
Revolucionário”, composto pelos dirigentes da VPR (Vanguarda
Popular Revolucionária), Onofre Pinto (Augusto, Ribeiro, Ari), João
Carlos Kfouri Quartin de Morais (Maneco) e Ladislas Dowbor (Jamil),
condenou o capitão Chandler à morte, porque ele “seria um agente
da CIA”.
Os
levantamentos da rotina de vida do capitão foram realizados por
Dulce de Souza Maia (Judite). Quando retirava seu carro das garagem
para seguir para a Faculdade, Chandler foi assassinado com 14 tiros
de metralhadora e vários tiros de revólver, na frente da sua
mulher, Joan, e de seus 3 filhos. O grupo de execução era
constituído pelos terroristas Pedro Lobo de Oliveira (Getúlio),
Diógenes José de Carvalho Oliveira (Luis, Leonardo, Pedro) e Marco
Antônio Bráz de Carvalho (Marquito).
•
24/10/68
– Luiz Carlos Augusto – civil – RJ
Morto,
com 1 tiro, durante uma passeata estudantil.
• 25/10/68
– Wenceslau Ramalho Leite – civil – RJ
Morto,
com quatro tiros de pistola Luger 9mm durante o roubo de seu carro,
na avenida 28 de Setembro, Vila Isabel, RJ. Autores: Murilo Pinto da
Silva (Cesar ou Miranda) e Fausto Machado Freire (Ruivo ou Wilson),
ambos integrantes da organização terrorista COLINA (Comando de
Libertação Nacional).
• 07/11/68
– Estanislau Ignácio Correia – Civil – SP
Morto
pelos terroristas Ioshitame Fugimore, Oswaldo Antônio dos Santos e
Pedro Lobo Oliveira, todos integrantes da Vanguarda Popular
Revolucionária(VPR), quando roubavam seu automóvel na esquina das
ruas Carlos Norberto Souza Aranha e Jaime Fonseca Rodrigues, em São
Paulo.
• 07/01/69
– Alzira Baltazar de Almeida – (Dona de casa – Rio de Janeiro /
RJ)
Uma
bomba jogada por terroristas, embaixo de uma viatura policial,
estacionada em frente à 9ª Delegacia de Polícia, ao explodir,
matou a jovem Alzira, de apenas 18 anos de idade, uma vítima
inocente que na ocasião transitava na rua.
• 11/01/69
– Edmundo Janot – (Lavrador – Rio de Janeiro / RJ)
Morto
a tiros, foiçadas e facadas por um grupo de terroristas que havia
montado uma base de guerrilha nas proximidades da sua fazenda.
•
29/01/69
– Cecildes Moreira de Faria (Subinspetor de Polícia) e 20/01/69
– José Antunes Ferreira (Guarda Civil) – BH/MG
Durante
a abordagem de um um “aparelho” do Comando de Libertação
Nacional (Colina), na rua Itacarambu nº 120, bairro São Geraldo,
identificado por Pedro Paulo Bretas, “Kleber”, a equipe de
segurança foi recebida por rajadas de metralhadora, disparadas por
Murilo Pinto Pezzuti da Silva, “Cesar” ou “Miranda”, que, com
11 tiros, mataram o Subinspetor Cecildes Moreira da Silva, que deixou
viúva e oito filhos, e o Guarda Civil José Antunes Ferreira,
ferindo, ainda, o Investigador José Reis de Oliveira.
No
interior do “aparelho”, foram presos o assassino Murilo Pinto
Pezzuti da Silva o os terroristas do Colina: Afonso Celso Lana Leite,
”Ciro”; Mauricio Vieira de Paiva, ”Carlos”; Nilo Sérgio
Menezes Macedo; Júlio Antonio Bittencourt de Almeida, “Pedro”;
Jorge Raimundo Nahas, “Clovis” ou “Ismael”; Maria José de
Carvalho Nahas, “Celia” ou “Marta”, e foram apreendidos 1
fuzil FAL, 5 pistolas, 3 revólveres, 2 metralhadoras, 2 carabinas, 2
granadas de mão, 702 bananas de dinamite, fardas da PM e dinheiro de
assaltos.
• 31/03/69
– Manoel Da Silva Dutra – Civil – Rio de Janeiro / RJ
Morto
durante assalto ao banco Andrade Arnaud. O caso é particularmente
importante porque um dos então terroristas que participaram da
operação se chamava Carlos Minc. Ele vinha do Colina, que se fundiu
com a VPR para formar a VAR-PALMARES.
• 14/04/69
– Francisco Bento da Silva – motorista, e Luiz
Francisco da Silva – guarda bancário –SP
Mortos
durante um assalto, praticado pela Ala Vermelha do PC do B ao carro
pagador (uma Kombi) do Banco Francês-Italiano para a América do
Sul, na Alameda Barão de Campinas, quando foram roubados vinte
milhões de cruzeiros. Participaram desta ação os seguintes
terroristas: Élio Cabral de Souza, Derly José de Carvalho, Daniel
José de Carvalho, Devanir José de Carvalho, James Allen Luz,
Aderval Alves Coqueiro, Lúcio da Costa Fonseca, Gilberto Giovanetti,
Ney Jansen Ferreira Júnior, Genésio Borges de Melo e Antônio
Medeiros Neto.
•
08/05/69
– José de Carvalho – Investigador de Polícia – SP
Atingido
com um tiro na boca durante um assalto ao União de Bancos
Brasileiros, em Suzano, no dia 07 de maio, vindo a falecer no dia
seguinte. Nessa ação, os terroristas feriram, também, Antonio
Maria Comenda Belchior e Ferdinando Eiamini. Participaram os
seguintes terroristas da Ação Libertadora Nacional (ALN): Virgílio
Gomes da Silva, Aton Fon Filho, Takao Amano, Ney da Costa Falcão,
Manoel Cyrilo de Oliveira Neto e João Batista Zeferino Sales Vani.
Takao Amano foi baleado na coxa e operado, em um “aparelho médico”
por Boanerges de Souza Massa, médico da ALN.
• 09/05/69
– Orlando Pinto da Silva – Guarda Civil – SP
Morto
com dois tiros, um na nuca e outro na testa, disparados por Carlos
Lamarca, durante assalto ao Banco Itaú, na rua Piratininga, Bairro
da Mooca. Na ocasião também foi esfaqueado o gerente do Banco,
Norberto Draconetti. Organização responsável por esse assalto:
Vanguarda Popular Revolucionária (VPR).
• 27/05/69
– Naul José Montovani – Soldado PM – SP
Em
27/05/69 foi realizada uma ação contra o 15º Batalhão da Força
Pública de São Paulo, atual PMESP, na Avenida Cruzeiro do Sul,
SP/SP. Os terroristas Virgílio Gomes da Silva, Aton Fon Filho,
Carlos Eduardo Pires Fleury, Maria Aparecida Costa, Celso Antunes
Horta e Ana Maria de Cerqueira César Corbusier metralharam o soldado
Naul José Montovani, que estava de sentinela e que morreu
instantaneamente. O soldado Nicário Conceição Pulpo, que correu ao
local ao ouvir os disparos, foi gravemente ferido na cabeça, tendo
ficado paralítico.
• 22/06/69
– Guido Boné – Soldado PM e Natalino Amaro Teixeira –
Soldado PM -SP
Mortos
por militantes da ALN que atacaram e incendiaram a rádio-patrulha RP
416, da então Força Pública de São Paulo, hoje Polícia Militar,
matando os seus dois ocupantes, os soldados Guido Bone e Natalino
Amaro Teixeira, roubando suas armas.
• 11/07/69
– Cidelino Palmeiras do Nascimento – Motorista de táxi –
RJ
Morto
a tiros quando conduzia, em seu carro, policiais que perseguiam
terroristas que haviam assaltado o Banco Aliança, agência Muda.
Participaram deste assassinato os terroristas Chael Charles Schreier,
Adilson Ferreira da Silva, Fernando Borges de Paula Ferreira, Flávio
Roberto de Souza, Reinaldo José de Melo, Sônia Eliane Lafóz e o
autor dos disparos Darci Rodrigues, todos pertencentes a organização
terrorista VAR-Palmares.
•
24/07/69
– Aparecido dos Santos Oliveira – Soldado PM – SP
O
Banco Bradesco, na rua Turiassu, no Bairro de Perdizes, foi assaltado
por uma frente de grupos de esquerda. Foram roubados sete milhões de
cruzeiros. Participaram da ação:
– Pelo
Grupo de Expropriação e Operação: Devanir José de Carvalho,
James Allen Luz, Raimundo Gonçalves de Figueiredo, Ney Jansen
Ferreira Júnior, José Couto Leal;
– Pelo Grupo do Gaúcho:
Plínio Petersen Pereira, Domingos Quintino dos Santos, Chaouky
Abara; e,
– Pela VAR-Palmares: Chael Charles Schreier, Roberto
Chagas e Silva, Carmem Monteiro dos Santos Jacomini e Eduardo Leite.
• 20/08/69
– José Santa Maria – Gerente de Banco – RJ
Morto por terroristas que assaltaram o Banco de Crédito Real de Minas Gerais, do qual era gerente.
Morto por terroristas que assaltaram o Banco de Crédito Real de Minas Gerais, do qual era gerente.
•
25/08/69
– Sulamita Campos Leite – dona de casa, PA
Parente
do terrorista Flávio Augusto Neves Leão Salles. Morta na casa dos
Salles, em Belém, ao detonar, por inadvertência ,uma carga de
explosivos escondida pelo terrorista.
•
31/08/69
– Mauro Celso Rodrigues – Soldado PM – MA
Morto
quando procurava impedir a luta entre proprietários e posseiros,
incitada por movimentos subversivos.
• 03/09/69
– José Getúlio Borba – Comerciário, e João Guilherme de
Brito – Soldado da Força Pública – SP
Os
terroristas da Ação Libertadora Nacional (ALN) Antenor Meyer, José
Wilson Lessa Sabag, Francisco José de Oliveira e Maria Augusta Tomaz
resolveram comprar um gravador na loja Lutz Ferrando, na esquina da
Avenida Ipiranga com a Rua São Luis. O pagamento seria feito com um
cheque roubado num assalto. Descobertos, receberam voz de prisão e
reagiram. Na troca de tiros, o guarda civil João Szelacsak Neto
ficou ferido com um tiro na coxa, e o funcionário da loja, José
Getúlio Borba, foi mortalmente ferido. Perseguidos pela polícia, o
terrorista José Wilson Lessa Sabag matou a tiros o soldado da Força
Pública (atual PM) João Guilherme de Brito.
• 20/09/69
– Samuel Pires – Cobrador de ônibus – SP
Morto
por terroristas quando assaltavam uma empresa de ônibus.
• 22/09/69
– Kurt Kriegel – Comerciante – Porto Alegre/RS
Comerciante Kurt Kriegel, morto pela Var-Palmates em Porto Alegre.
Comerciante Kurt Kriegel, morto pela Var-Palmates em Porto Alegre.
• 30/09/69
– Cláudio Ernesto Canton – Agente da Polícia Federal –
SP
Após
ter efetuado a prisão de um terrorista, foi atingido na coluna
vertebral, vindo a falecer em conseqüência desse ferimento.
• 04/10/69
– Euclídes de Paiva Cerqueira – Guarda particular – RJ
Morto
por terroristas durante assalto ao carro transportador de valores do
Banco Irmãos Guimarães
•
06/10/69
– Abelardo Rosa Lima – Soldado PM – SP
Metralhado
por terroristas numa tentativa de assalto ao Mercado Peg-Pag.
Autores: Devanir José de Carvalho (Henrique), Walter Olivieri,
Eduardo Leite (Bacuri), Mocide Bucherone e Ismael Andrade dos Santos.
Organizações Terroristas: REDE (Resistência Democrática) e MRT
(Movimento Revolucionário Tiradentes).
• 07/10/69
– Romildo Ottenio – Soldado PM – SP
Morto
quando tentava prender um terrorista.
•
31/10/69
– Nilson José de Azevedo Lins- civil – PE
Gerente
da firma Cornélio de Souza e Silva, distribuidora da Souza Cruz, em
Olinda. Foi assaltado e morto quando ia depositar, no Banco, o
dinheiro da firma. Organização: PCBR (Partido Comunista Brasileiro
Revolucionário). Autores: Alberto Vinícius Melo do Nascimento,
Rholine Sonde Cavalcante Silva, Carlos Alberto Soares e João
Maurício de Andrade Baltar.
• 04/11/69
– Estela Borges Morato – Investigadora do DOPS – SP
e Friederich Adolf Rohmann – Protético -SP
Mortos
durante a operação que resultou na morte do terrorista Carlos
Marighela.
•
14/11/69
– Orlando Girolo – Bancário – SP
Morto
por terroristas durante assalto ao Bradesco.
•
17/11/69
– Joel Nunes – Subtenente PM – RJ
Neste
dia, o PCBR assaltou o Banco Sotto Maior, na Praça do Carmo, no
subúrbio carioca de Brás de Pina, de onde foram roubados cerca de
80 milhões de cruzeiros. Na fuga, obstados por uma viatura policial,
surgiu um violento tiroteio no qual Avelino Bioni Capitani matou o
sargento da PM Joel Nunes. Na ocasião, foi preso o terrorista Paulo
Sérgio Granado Paranhos.
•
18/12/69
– Elias dos Santos – Soldado do Exército – RJ
Havia
um aparelho do PCBR na rua Baronesa de Uruguaiana nº 70, no bairro
de Lins de Vasconcelos. Ali, Prestes de Paula, ao fugir pelos fundos
da casa, disparou um tiro de pistola 45 contra Elias dos Santos.
• 17/01/70
– José Geraldo Alves Cursino – (Sargento PM – São Paulo /
SP)
Morto
a tiros por terroristas.
•
20/02/70
– Antônio Aparecido Posso Nogueró – Sargento PM – São
Paulo
Morto
pelo terrorista Antônio Raimundo de Lucena quando tentava impedir um
ato terrorista no Jardim Cerejeiras, Atibaia/SP.
•
11/03/70
– Newton de Oliveira Nascimento – Soldado PM – Rio de
Janeiro
No
dia 11/03/70, os militantes do grupo tático armado da ALN Mário de
Souza Prata, Rômulo Noronha de Albuquerque e Jorge Raimundo Júnior
deslocavam-se num carro Corcel azul, roubado, dirigido pelo último,
quando foram interceptados no bairro de Laranjeiras- RJ por uma
patrulha da PM. Suspeitando do motorista, pela pouca idade que
aparentava, e verificando que Jorge Raimundo não portava
habilitação, os policiais ordenaram-lhe que entrasse no veículo
policial, junto com Rômulo Noronha Albuquerque, enquanto Mauro de
Souza Prata, acompanhado de um dos soldados, iria dirigindo o Corcel
até a delegacia mais próxima.
Aproveitando-se
do descuido dos policiais, que não revistaram os detidos, Mário, ao
manobrar o veículo para colocá-lo à frente da viatura policial,
sacou de uma arma e atirou, matando com um tiro na testa o soldado da
PM Newton Oliveira Nascimento, que o escoltava no carro roubado. O
soldado Newton deixou a viúva dona Luci e duas filhas menores, de
quatro e dois anos.
•
31/03/70
– Joaquim Melo – Investigador de Polícia – Pernambuco
Morto
por terroristas durante ação contra um “aparelho”.
•
02/05/70
– João Batista de Souza – Guarda de Segurança – SP
Um comando terrorista, integrado por Devanir José de Carvalho, Antonio André Camargo Guerra, Plínio Petersen Pereira, Waldemar Abreu e José Rodrigues Ângelo, pelo Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT), e mais Eduardo Leite (Bacuri), pela Resistência Democrática (REDE), assaltaram a Companhia de Cigarros Souza Cruz, no Cambuci/SP. Na ocasião Bacuri assassinou o guarda de segurança João Batista de Souza.
Um comando terrorista, integrado por Devanir José de Carvalho, Antonio André Camargo Guerra, Plínio Petersen Pereira, Waldemar Abreu e José Rodrigues Ângelo, pelo Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT), e mais Eduardo Leite (Bacuri), pela Resistência Democrática (REDE), assaltaram a Companhia de Cigarros Souza Cruz, no Cambuci/SP. Na ocasião Bacuri assassinou o guarda de segurança João Batista de Souza.
•
10/05/70
– Alberto Mendes Junior – 1º Tenente PM – SP
Esta
é uma das maiores expressões da covardia e da violência de que era
capaz o terrorista Carlos Lamarca. No dia 08/05/70, 7 terroristas,
chefiados por ele, estavam numa pick-up e pararam num posto de
gasolina em Eldorado Paulista. Foram abordados por policiais e
reagiram a bala, conseguindo fugir. Ciente do ocorrido, o Tenente
Mendes organizou uma patrulha. Em duas viaturas, dirigiu-se de Sete
Barras para Eldorado Paulista.
Por
volta das 21h, houve o encontro com os terroristas, que estavam
armados com fuzis FAL, enquanto os PMs portavam o velho fuzil Mauser
modelo 1908. Em nítida desvantagem bélica, vários PMs foram
feridos, e o Tenente Mendes verificou que diversos de seus comandados
estavam necessitando de urgentes socorros médicos. Julgando-se
cercado, Mendes aceitou render-se desde que seus homens pudessem
receber o socorro necessário. Tendo os demais componentes da
patrulha permanecido como reféns, o Tenente levou os feridos para
Sete Barras.
De
madrugada, a pé e sozinho, Mendes buscou contato com os terroristas,
preocupado que estava com o restante de seus homens. Encontrou
Lamarca, que decidiu seguir com seus companheiros e com os
prisioneiros para Sete Barras. Ao se aproximarem dessa localidade,
foram surpreendidos por um tiroteio, ocasião em que dois terroristas
– Edmauro Gopfert e José Araújo Nóbrega – desgarraram-se do
grupo, e os cinco terroristas restantes embrenharam-se no mato,
levando junto o Tenente Mendes.
Depois
de caminharem um dia e meio na mata, os terroristas e o tenente
pararam para descansar. Carlos Lamarca, Yoshitame Fujimore e Diógenes
Sobrosa de Souza afastaram-se e formaram um “tribunal
revolucionário”, que resolveu assassinar o Tenente Mendes. Os
outros dois, Ariston Oliveira Lucena e Gilberto Faria Lima, ficaram
vigiando o prisioneiro.
Poucos
minutos depois, os três terroristas retornaram. Yoshitame Fujimore
desfechou-lhe violentos golpes na cabeça, com a coronha de um fuzil.
Caído e com a base do crânio partida, o Tenente Mendes gemia e se
contorcia em dores. Diógenes Sobrosa de Souza desferiu-lhe outros
golpes na cabeça, esfacelando-a. Ali mesmo, numa pequena vala e com
seus coturnos ao lado da cabeça ensangüentada, o Tenente Mendes foi
enterrado. Em 08/09/70, Ariston Lucena foi preso pelo DOI-CODI e
apontou o local onde o tenente estava enterrado.
•
11/06/70
– Irlando de Moura Régis – Agente da Polícia Federal – RJ
Foi assassinado durante o seqüestro do embaixador da Alemanha, Ehrendfried Anton Theodor Ludwig Von Holleben. A operação foi executada pelo Comando Juarez Guimarães de Brito. Participaram Jesus Paredes Soto, José Maurício Gradel, Sônia Eliane Lafóz, José Milton Barbosa, Eduardo Coleen Leite (Bacuri), que matou Irlando, Herbert Eustáquio de Carvalho, José Roberto Gonçalves de Rezende, Alex Polari de Alverga e Roberto Chagas da Silva.
Foi assassinado durante o seqüestro do embaixador da Alemanha, Ehrendfried Anton Theodor Ludwig Von Holleben. A operação foi executada pelo Comando Juarez Guimarães de Brito. Participaram Jesus Paredes Soto, José Maurício Gradel, Sônia Eliane Lafóz, José Milton Barbosa, Eduardo Coleen Leite (Bacuri), que matou Irlando, Herbert Eustáquio de Carvalho, José Roberto Gonçalves de Rezende, Alex Polari de Alverga e Roberto Chagas da Silva.
•
15/07/70
– Isidoro Zamboldi – segurança – SP
Morto pela terrorista Ana Bursztyn durante assalto à loja Mappin.
Morto pela terrorista Ana Bursztyn durante assalto à loja Mappin.
•
19/08/70
– Vagner Lúcio Vitorino da Silva – Guarda de segurança –
RJ
Morto durante assalto do Grupo Tático Armado da organização terrorista MR-8 ao Banco Nacional de Minas Gerais, no bairro de Ramos. Sônia Maria Ferreira Lima foi quem fez os disparos que o mataram. Participaram, também, dessa ação os terroristas Reinaldo Guarany Simões, Viriato Xavier de Melo Filho e Benjamim de Oliveira Torres Neto, os dois últimos recém-chegados do curso em Cuba.
Morto durante assalto do Grupo Tático Armado da organização terrorista MR-8 ao Banco Nacional de Minas Gerais, no bairro de Ramos. Sônia Maria Ferreira Lima foi quem fez os disparos que o mataram. Participaram, também, dessa ação os terroristas Reinaldo Guarany Simões, Viriato Xavier de Melo Filho e Benjamim de Oliveira Torres Neto, os dois últimos recém-chegados do curso em Cuba.
• 29/08/70
– José Armando Rodrigues – Comerciante – CE
Proprietário da firma Ibiapaba Comércio Ltda. Após ter sido assaltado em sua loja, foi seqüestrado, barbaramente torturado e morto a tiros por terroristas da ALN. Após seu assassinato, seu carro foi lançado num precipício na serra de Ibiapaba, em São Benedito, CE. Autores: Ex-seminaristas Antônio Espiridião Neto e Waldemar Rodrigues Menezes (autor dos disparos), José Sales de Oliveira, Carlos de Montenegro Medeiros, Gilberto Telmo Sidney Marques, Timochenko Soares de Sales e Francisco William.
Proprietário da firma Ibiapaba Comércio Ltda. Após ter sido assaltado em sua loja, foi seqüestrado, barbaramente torturado e morto a tiros por terroristas da ALN. Após seu assassinato, seu carro foi lançado num precipício na serra de Ibiapaba, em São Benedito, CE. Autores: Ex-seminaristas Antônio Espiridião Neto e Waldemar Rodrigues Menezes (autor dos disparos), José Sales de Oliveira, Carlos de Montenegro Medeiros, Gilberto Telmo Sidney Marques, Timochenko Soares de Sales e Francisco William.
•
14/09/70
– Bertolino Ferreira da Silva – Guarda de segurança – SP
Morto durante assalto praticado pelas organizações terroristas ALN e MRT ao carro pagador da empresa Brinks, no Bairro do Paraíso em São Paulo.
Morto durante assalto praticado pelas organizações terroristas ALN e MRT ao carro pagador da empresa Brinks, no Bairro do Paraíso em São Paulo.
• 21/09/70
– Célio Tonelly – soldado da PM – SP
Morto em Santo André. Quando de serviço em uma rádio-patrulha, tentou deter terroristas que ocupavam um automóvel.
Morto em Santo André. Quando de serviço em uma rádio-patrulha, tentou deter terroristas que ocupavam um automóvel.
•
27/10/70
– Walder Xavier de Lima – Sargento da Aeronáutica – BA
Morto quando, ao volante de uma viatura, conduzia terroristas presos, em Salvador. O assassino, Theodomiro Romeiro dos Santos (Marcos) o atingiu com um tiro na nuca. Organização: PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário).
Morto quando, ao volante de uma viatura, conduzia terroristas presos, em Salvador. O assassino, Theodomiro Romeiro dos Santos (Marcos) o atingiu com um tiro na nuca. Organização: PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário).
•
10/11/70
– José Marques do Nascimento – Civil, e Garibaldo de
Queiroz – Soldado PM, e José Aleixo Nunes – Soldado PM
-SP
Mortos em confronto com terroristas da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) que faziam uma panfletagem armada na Vila Prudente, São Paulo.
Mortos em confronto com terroristas da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) que faziam uma panfletagem armada na Vila Prudente, São Paulo.
•
10/12/70
– Hélio de Carvalho Araújo – Agente da Polícia Federal –
RJ
No dia 07/12, o embaixador da Suíça no Brasil, Giovanni Enrico Bucher, foi sequestrado pela VPR. Participaram da operação os terroristas Adair Gonçalves Reis, Gerson Theodoro de Oliveira, Maurício Guilherme da Silveira, Alex Polari de Alverga, Inês Etienne Romeu, Alfredo Sirkis, Herbert Eustáquio de Carvalho e Carlos Lamarca.
No dia 07/12, o embaixador da Suíça no Brasil, Giovanni Enrico Bucher, foi sequestrado pela VPR. Participaram da operação os terroristas Adair Gonçalves Reis, Gerson Theodoro de Oliveira, Maurício Guilherme da Silveira, Alex Polari de Alverga, Inês Etienne Romeu, Alfredo Sirkis, Herbert Eustáquio de Carvalho e Carlos Lamarca.
Após
interceptar o carro que conduzia o Embaixador, Carlos Lamarca bateu
com um revólver Smith-Wesson, cano longo, calibre 38, no vidro do
carro. Abriu a porta traseira e, a uma distância de dois metros,
atirou, duas vezes contra o agente Hélio. Os terroristas levaram o
embaixador e deixaram o agente agonizando. Transferido para o
hospital Miguel Couto, morreu no dia 10/12/70.
• 07/01/71
– Marcelo Costa Tavares – (Estudante – 14 anos – MG)
Morto
por terroristas durante um assalto ao Banco Nacional de Minas
Gerais. Participaram da ação: Newton Moraes, Aldo Sá Brito,
Macos Nonato da Fonseca e Eduardo Antonio da Fonseca.
• 12/02/71
– Américo Cassiolato – Soldado PM – São Paulo
Morto,
friamente, por assassinos em Pirapora do Bom Jesus, quando tentava
impedir ações criminosas.
• 20/02/71
– Fernando Pereira – Comerciário – Rio de Janeiro
Morto
por terroristas quando tentava impedir um assalto ao estabelecimento
“Casa do Arroz”, do qual era gerente.
•
08/03/71
– Djalma Peluci Batista – Soldado PM – Rio de Janeiro
Morto
por terroristas, durante assalto ao Banco do Estado do Rio de
Janeiro.
•
24/03/71
– Mateus Levino dos Santos – Tenente da FAB – PE
O PCBR necessitava roubar um carro para participar do seqüestro do cônsul norte-americano, em Recife. No dia 26/06/70, o grupo decidiu roubar um Fusca, estacionado em Jaboatão dos Guararapes, na Grande Recife, nas proximidades do Hospital da Aeronáutica. Ao tentarem render o motorista, descobriram tratar-se de um tenente da Aeronáutica. Carlos Alberto disparou dois tiros contra o militar: um na cabeça e outro no pescoço. Depois de nove meses de intenso sofrimento, morreu no dia 24 de março de 1971, deixando viúva e duas filhas menores. O imprevisto levou o PCBR a desistir do sequestro.
O PCBR necessitava roubar um carro para participar do seqüestro do cônsul norte-americano, em Recife. No dia 26/06/70, o grupo decidiu roubar um Fusca, estacionado em Jaboatão dos Guararapes, na Grande Recife, nas proximidades do Hospital da Aeronáutica. Ao tentarem render o motorista, descobriram tratar-se de um tenente da Aeronáutica. Carlos Alberto disparou dois tiros contra o militar: um na cabeça e outro no pescoço. Depois de nove meses de intenso sofrimento, morreu no dia 24 de março de 1971, deixando viúva e duas filhas menores. O imprevisto levou o PCBR a desistir do sequestro.
•
04/04/71
– José Julio Toja Martinez – Major do Exército – Rio de
Janeiro
No início de abril, a Brigada Pára-Quedista recebeu uma denúncia de que um casal de terroristas ocupara uma casa localizada na rua Niquelândia, 23, em Campo Grande/RJ. Não desejando passar esse informe à 2ª Seção do então I Exército, sem aprofundá-lo, a 2ª Seção da Brigada, chefiada pelo major Martinez, montou um esquema de vigilância da casa. Por volta das 23h, chega um casal de táxi. A mulher ostentava uma volumosa barriga, sugerindo gravidez.
No início de abril, a Brigada Pára-Quedista recebeu uma denúncia de que um casal de terroristas ocupara uma casa localizada na rua Niquelândia, 23, em Campo Grande/RJ. Não desejando passar esse informe à 2ª Seção do então I Exército, sem aprofundá-lo, a 2ª Seção da Brigada, chefiada pelo major Martinez, montou um esquema de vigilância da casa. Por volta das 23h, chega um casal de táxi. A mulher ostentava uma volumosa barriga, sugerindo gravidez.
O
major Martinez acabara de concluir o curso da Escola de Comando e
Estado-Maior do Exército, onde, por três anos, exatamente o período
em que a guerra revolucionária se desenvolvera, estivera afastado
desses problemas em função da própria vida escolar bastante
intensa. Estagiário na Brigada de Pára-Quedista, a quem também não
estava afeta a missão de combate à subversão, não se havia
habituado à virulência da ação terrorista.
Julgando
que o casal nada tinha a ver com a subversão, Martinez iniciou a
travessia da rua, a fim de solicitar-lhe que se afastasse daquela
área. Ato contínuo, da barriga, formada por uma cesta para pão com
uma abertura para saque da arma ali escondida, a “grávida”
retirou um revólver, matando-o antes que pudesse esboçar qualquer
reação. O capitão Parreira, de sua equipe, ao sair em sua defesa,
foi gravemente ferido por um tiro desferido pelo terrorista. Nesse
momento, os demais agentes desencadearam cerrado tiroteio, que causou
a morte do casal de terroristas.
Eram
os militantes do MR-8 Mário de Souza Prata e Marilena Villas-Bôas
Pinto, responsáveis por uma extensa lista de atos terroristas. No
“aparelho” do casal, foram encontrados explosivos, munição e
armas, além de dezenas de levantamentos de bancos, de supermercados,
de diplomatas estrangeiros e de generais do Exército. Martinez
deixou viúva e quatro filhos, três meninas e um menino, a mais
velha, à época, com 11 anos.
• 07/04/71
– Maria Alice Matos – Empregada doméstica – Rio Janeiro –
RJ
Morta
por terroristas quando do assalto a um depósito de material de
construção.
• 15/04/71
– Henning Albert Boilesen – (Industrial – São Paulo)
Quando
da criação da Operação Bandeirante, o então comandante do II
Exército, general Canavarro, reuniu-se com o governador do Estado de
São Paulo, com várias autoridades federais, estaduais, municipais e
com industriais paulistas para solicitar o apoio para um órgão que
necessitava ser criado com rapidez, a fim de fazer frente ao
crescente terrorismo que estava em curso no estado de São Paulo.
Assim, vários industriais, entre eles Boilesen, se cotizaram para
atender ao pedido daquela autoridade militar.
Por
decisão de Lamarca, Boilesen, um dinamarquês naturalizado brasile
iro, foi assassinado. Participaram da ação os terroristas Yuri
Xavier Pereira, Joaquim Alencar Seixas, José Milton Barbosa, Dimas
Antonio Casimiro e Antonio Sérgio de Matos. No relatório escrito
por Yuri, e apreendido pela polícia, aparecem as frases “durante a
fuga trocávamos olhares de contentamento e satisfação. Mais uma
vitória da Revolução Brasileira”.
Vários
carros e casas foram atingidos por projéteis. Duas mulheres foram
feridas. Sobre o corpo de Boilesen, atingido por 19 tiros, panfletos
da ALN e do MRT, dirigidos “Ao Povo Brasileiro”, traziam a
ameaça: “Como ele, existem muitos outros e sabemos quem são.
Todos terão o mesmo fim, não importa quanto tempo demore; o que
importa é que eles sentirão o peso da JUSTIÇA REVOLUCIONÁRIA.
Olho por olho, dente por dente”.
•
10/05/71
– Manoel da Silva Neto – Soldado PM – SP
Morto por terroristas durante assalto à Empresa de Transporte Tusa.
Morto por terroristas durante assalto à Empresa de Transporte Tusa.
•
14/05/71
– Adilson Sampaio – Artesão – RJ
Morto por terroristas durante assalto às lojas Gaio Marti.
Morto por terroristas durante assalto às lojas Gaio Marti.
•
09/06/71
– Antônio Lisboa Ceres de Oliveira – Civil – RJ
Morto por terroristas durante assalto à boate Comodoro.
Morto por terroristas durante assalto à boate Comodoro.
• 01/07/71
– Jaime Pereira da Silva – Civil – RJ
Morto
por terroristas na varanda de sua casa durante tiroteio entre
terroristas e policiais.
• 02/09/71
– Gentil Procópio de Melo -Motorista de praça – PE
A
organização terrorista denominada Partido Comunista Revolucionário
determinou que um carro fosse roubado para realizar um assalto.
Cumprindo a ordem recebida, o terrorista José Mariano de Barros
tomou um táxi em Madalena, Recife. Ao chegar ao Hospital das
Clínicas, quando fingia que ia pagar a corrida, apareceram seus
comparsas, Manoel Lisboa de Moura e José Emilson Ribeiro da Silva,
que se aproximaram do veículo. Emilson matou Procópio com dois
tiros.
•
02/09/71
– Jayme Cardenio Dolce, Silvâno Amâncio dos Santos,
e Demerval Ferreira dos Santos – Guardas de seguranças –
RJ
Assassinados
pelos terroristas Flávio Augusto Neves Leão Salles, Hélio Pereira
Fortes, Antônio Carlos Nogueira Cabral, Aurora Maria do Nascimento
Furtado, Sônia Hipólito e Isis Dias de Oliveira, durante assalto à
Casa de Saúde Dr. Eiras.
•
…./10/71
– Alberto da Silva Machado – Civil – RJ
Morto
por terroristas durante assalto à Fábrica de Móveis Vogal Ltda, da
qual era um dos proprietários.
• 22/10/71
– José do Amaral – Sub-oficial da reserva da Marinha –
RJ
Morto
por terroristas da VAR-PALMARES e do MR-8 durante assalto a um carro
transportador de valores da Transfort S/A. Foram feridos o motorista
Sérgio da Silva Taranto e os guardas Emílio Pereira e Adilson
Caetano da Silva. Autores: James Allen Luz (Ciro), Carlos
Alberto Salles (soldado), Paulo Cesar Botelho Massa, João Carlos da
Costa.
• 01/11/71
– Nelson Martinez Ponce – Cabo PM – SP
Metralhado
por Aylton Adalberto Mortati durante um atentado praticado por cinco
terroristas do MOLIPO (Movimento de Libertação Popular) contra um
ônibus da Empresa de Transportes Urbano S/A, em Vila Brasilândia,
São Paulo.
•
10/11/71
– João Campos – Cabo PM – SP
Morto
na estrada de Pindamonhangaba, ao interceptar um carro que conduzia
terroristas armados.
•
22/11/71
– José Amaral Vilela – Guarda de segurança – RJ
Neste
dia os terroristas Sérgio Landulfo Furtado, Norma Sá Ferreira,
Nelson Rodrigues Filho, Paulo Roberto Jabour, Thimothy William Watkin
Ross e Paulo Costa Ribeiro Bastos assaltaram um carro-forte da firma
Transfort, na Estrada do Portela, em Madureira.
•
27/11/71
– Eduardo Timóteo Filho – Soldado PM – RJ
Morto
por terroristas, durante assalto contra as Lojas Caio Marti.
•
13/12/71
– Hélio Ferreira de Moura – Guarda de Segurança – RJ
Morto,
por terroristas, durante assalto contra um carro transportador de
valores da Brink’s, na Via Dutra.
• 18/01/72
– Tomaz Paulino de Almeida – (sargento PM – São Paulo /
SP)
Morto,
a tiros de metralhadora, no bairro Cambuci, quando um grupo
terrorista roubava o seu carro. Autores do assassinato:
João Carlos Cavalcante Reis, Lauriberto José Reyes e Márcio Beck
Machado, todos integrantes do Movimento de Libertação Nacional
(Molipo). As famílias dos assassinos João Carlos Cavalcante
Reis e Lauriberto José Reyes foram indenizadas pela Lei nº
1.140/95.
•
20/01/72
– Sylas Bispo Feche – (Cabo PM São Paulo / SP)
O
cabo Sylas Bispo Feche, integrava uma Equipe de Busca e Apreensão do
DOI/CODI/II Exército. Sua equipe executava uma ronda, quando um
carro VW, ocupado por duas pessoas, cruzou um sinal fechado quase
atropelando uma senhora que atravessava a rua com uma criança no
colo. A sua equipe saiu em perseguição ao carro suspeito, que foi
interceptado. Ao tentar aproximar-se para pedir os documentos dos
dois ocupantes do veículo, o cabo Feche foi, covardemente,
metralhado por eles.
Os
assassinos do cabo Feche, ambos membros da Ação Libertadora
Nacional (ALN), mortos no tiroteio que se seguiu, foram Gelson
Reicher“Marcos” que usava identidade falsa com o nome de Emiliano
Sessa, chefe de um Grupo Tático Armado (GTA) e já tinha praticado
mais de vinte atos terroristas, inclusive o seqüestro de um médico;
e Alex Paula Xavier Pereira “Miguel”, que usava identidade falsa
com o nome de João Maria de Freitas, com curso de guerrilha em Cuba
e autor de mais de quarenta atos terroristas, inclusive atentados a
bomba na cidade do Rio de Janeiro.
As
famílias dos assassinos Gelson Reicher e Alex Paula Xavier Pereira
foram indenizadas pela Lei nº 9.140/95.
• 25/01/72
– Eizo Ito – (Estudante – São Paulo / SP)
Aluno
do Centro de Formação de Pilotos Militares, morto por terroristas
quando roubavam seu carro.
•
01/02/72
– Iris do Amaral – Civil – Rio de Janeiro
Morto
durante um tiroteio entre terroristas da ALN e policiais. Ficaram
feridos nesta ação os civis Marinho Floriano Sanches, Romeu Silva e
Altamiro Sinzo. Autores: Flávio Augusto Neves Leão Salles
(”Rogério”, “Bibico”) e Antônio Carlos Cabral Nogueira
(”Chico”, “Alfredo”.)
•
05/02/72
– David A. Cuthberg – Marinheiro inglês – Rio de Janeiro
A
respeito desse assassinato, sob o título “REPULSA”, o jornal “O
Globo” publicou:
“Tinha
dezenove anos o marinheiro inglês David A. Cuthberg que, na
madrugada de sábado, tomou um táxi com um companheiro para conhecer
o Rio, nos seus aspectos mais alegres. Ele aqui chegara como amigo, a
bordo da flotilha que nos visita para comemorar os 150 anos de
Independência do Brasil. Uma rajada de metralhadora tirou-lhe a
vida, no táxi que se encontrava. Não teve tempo para perceber o que
ocorria e, se percebesse, com certeza não poderia compreender.
Um
terrorista, de dentro de outro carro, apontara friamente a
metralhadora antes de desenhar nas suas costas o fatal risco de
balas, para, logo em seguida, completar a infâmia, despejando sobre
o corpo, ainda palpitante, panfletos em que se mencionava a palavra
liberdade. Com esse crime repulsivo, o terror quis apenas alcançar
repercussão fora de nossas fronteiras para suas atividades,
procurando dar-lhe significação de atentado político contra jovem
inocente, em troca da publicação da notícia num jornal inglês.
O
terrorismo cumpre, no Brasil, com crimes como esse, o destino
inevitável dos movimentos a que faltam motivação real e
consentimento de qualquer parcela da opinião pública: o de não
ultrapassar os limites do simples banditismo, com que se exprime o
alto grau de degeneração dessas reduzidas maltas de assassinos
gratuitos”.
A
ação criminosa foi praticada pelos seguintes terroristas,
integrantes de uma frente formada por três organizações
comunistas:
– ALN – Flávio Augusto Neves Leão Salles
(”Rogério”, “Bibico”), que fez os disparos com a
metralhadora, Antônio Carlos Nogueira Cabral (”Chico”,
“Alfredo”), Aurora Maria Nascimento Furtado (”Márcia”,
“Rita”), Adair Gonçalves Reis(”Elber”, “Leônidas”,
“Sorriso”);
– VAR-PALMARES – Lígia Maria Salgado da
Nóbrega (”Ana”, “Célia”, “Cecília”), que jogou dentro
do táxi os panfletos que falavam em vingança contra os
“Imperialistas Ingleses”; Hélio Silva (”Anastácio”,
“Nadinho”), Carlos Alberto Salles(”Soldado”);
– PCBR –
Getúlio de Oliveira Cabral(”Gogó”, “Soares”, “Gustavo”)
•
15/02/72
– Luzimar Machado de Oliveira – Soldado PM – Goiás
O
terrorista Arno Preiss encontrava-se na cidade de Paraiso do Norte,
que estava incluída no esquema de trabalho de campo do MOLIPO. Usava
o nome falso de Patrick McBundy Comick. Arno tentou entrar com sua
documentação falsa no baile carnavalesco do clube social da cidade.
Sua documentação levantou suspeita nos policiais, que o convidaram
a comparecer à delegacia local. Ao deixar o clube, julgando-se
desmascarado, Arno sacou seu revólver e disparou à queima roupa
contra os policiais, matando o PM Luzimar Machado de Oliveira e
ferindo gravemente o outro PM que o conduzia, Gentil Ferreira Mano.
Acabou morto.
•
18/02/72
– Benedito Monteiro da Silva – Cabo PM – São Paulo
Morto
quando tentava evitar um assalto terrorista a uma agencia bancária
em Santa Cruz do Rio Pardo.
•
27/02/72
– Napoleão Felipe Bertolane Biscaldi – Civil – São
Paulo
Morto
durante um tiroteio entre os terroristas Lauriberto José Reyes e
José Ibsem Veroes com policiais, na rua Serra de Botucatu, no bairro
Tatuapé. Nesta ação, um policial foi ferido a tiros de
metralhadoras por Lauriberto. Os dois terroristas morreram no local.
•
12/03/72
– Manoel dos Santos – Guarda de Segurança – São Paulo
Morto
durante assalto terrorista à fábrica de bebidas Charel Ltda.
•
12/03/72
– Aníbal Figueiredo de Albuquerque – Cel R1 do Exército –
SP
Morto
durante assalto à fábrica de bebidas Charel Ltda., da qual era um
dos proprietários.
• 08/05/72
– Odilo Cruz Rosa – Cabo do Exército – PA
Morto
na região do Araguaia quando uma equipe comandada por um tenente e
composta ainda, por dois sargentos e pelo Cabo Rosa foram emboscados
por terroristas comandados por Oswaldo Araújo Costa, o “Oswaldão”,
na região de Grota Seca, no Vale da Gameleira. Neste tiroteio foi
morto o Cabo Rosa e feridos o Tenente e um Sargento.
• 02/06/72
– Rosendo – Sargento PM – SP
Morto ao interceptar 04 terroristas que assaltaram um bar e um carro da Distribuidora de Cigarros Oeste LTDA.
Morto ao interceptar 04 terroristas que assaltaram um bar e um carro da Distribuidora de Cigarros Oeste LTDA.
•
29/06/72
– João Pereira – Mateiro-região do Araguaia – PA
“Justiçado exemplarmente” pelo PC do B por ter servido de guia para as forças legais que combatiam os guerrilheiros. A respeito, Ângelo Arroyo declarou em seu relatório: “A morte desse bate-pau causou pânico entre os demais da zona”.
“Justiçado exemplarmente” pelo PC do B por ter servido de guia para as forças legais que combatiam os guerrilheiros. A respeito, Ângelo Arroyo declarou em seu relatório: “A morte desse bate-pau causou pânico entre os demais da zona”.
•
09/09/72
– Mário Domingos Panzarielo – Detetive Polícia Civil –
RJ
Morto ao tentar prender um terrorista da ALN.
Morto ao tentar prender um terrorista da ALN.
•
23/09/72
– Mário Abraim da Silva – Segundo Sargento do Exército –
PA
Pertencia
ao 2º Batalhão de Infantaria de Selva, com sede em Belém. Sua
Companhia foi deslocada para combater a guerrilha na região do
Araguaia. Morto em combate, durante um ataque guerrilheiro no
lugarejo de Pavão, base do 2º Batalhão de Selva.
•
27/09/72
– Sílvio Nunes Alves – Bancário – RJ
Assassinado
em assalto ao Banco Novo Mundo, na Penha, pelas organizações
terroristas PCBR – ALN – VPR – Var Palmares e MR8. Autor do
assassinato: José Selton Ribeiro.
•
…/09/72
– Osmar… – Posseiro – PA
“Justiçado”
na região do Araguaia pelos guerrilheiros por ter permitido que uma
tropa de pára-quedistas acampasse em suas terras.
•
01/10/72
– Luiz Honório Correia – Civil – RJ
Morto por terroristas no assalto à empresa de Ônibus Barão de Mauá.
Morto por terroristas no assalto à empresa de Ônibus Barão de Mauá.
•
06/10/72
– Severino Fernandes da Silva – Civil – PE
Morto por terroristas durante agitação no meio rural.
Morto por terroristas durante agitação no meio rural.
•
06/10/72
– José Inocêncio Barreto – Civil – PE
Morto por terroristas durante agitação no meio rural.
Morto por terroristas durante agitação no meio rural.
•
21/02/73
– Manoel Henrique de Oliveira – Comerciante – São Paulo
No dia 14 de junho de 1972, as equipes do DOI de São Paulo, como já faziam há vários dias, estavam seguindo quatro terroristas da ALN que resolveram almoçar no restaurante Varela, no bairro da Mooca. Quando eles saíram do restaurante, receberam voz de prisão. Reagindo, desencadearam tiroteio com os policiais. Ao final, três terroristas estavam mortos, e um conseguiu fugir. Erroneamente, a ALN atribuiu a morte de seus três companheiros à delação de um dos proprietários do restaurante e decidiu justiçá-lo.
No dia 14 de junho de 1972, as equipes do DOI de São Paulo, como já faziam há vários dias, estavam seguindo quatro terroristas da ALN que resolveram almoçar no restaurante Varela, no bairro da Mooca. Quando eles saíram do restaurante, receberam voz de prisão. Reagindo, desencadearam tiroteio com os policiais. Ao final, três terroristas estavam mortos, e um conseguiu fugir. Erroneamente, a ALN atribuiu a morte de seus três companheiros à delação de um dos proprietários do restaurante e decidiu justiçá-lo.
O
comando “Aurora Maria do Nascimento Furtado”, constituído por
Arnaldo Cardoso Rocha, Francisco Emanuel Penteado, Francisco Seiko
Okama e Ronaldo Mouth Queiroz, foi encarregado da missão e
assassinou, no dia 21 de fevereiro, o comerciante Manoel Henrique de
Oliveira, que foi metralhado sem que pudesse esboçar um gesto de
defesa. Seu corpo foi coberto por panfletos da ALN, impressos no
Centro de Orientação Estudantil da USP por interveniência do
militante Paulo Frateschi.
• 22/02/73
– Pedro Américo Mota Garcia – Civil – Rio de Janeiro
Por vingança, foi “justiçado” por terroristas por haver impedido um assalto contra uma agência da Caixa Econômica Federal.
Por vingança, foi “justiçado” por terroristas por haver impedido um assalto contra uma agência da Caixa Econômica Federal.
•
25/02/73
– Octávio Gonçalves Moreira Júnior – Delegado de Polícia –
SP
Com a tentativa de intimidar os integrantes dos órgãos de repressão, um “Tribunal Popular Revolucionário” decidiu “justiçar” um membro do DOI/CODI/II Exército. O escolhido foi o delegado de polícia Octávio Gonçalves Moreira Júnior.
Com a tentativa de intimidar os integrantes dos órgãos de repressão, um “Tribunal Popular Revolucionário” decidiu “justiçar” um membro do DOI/CODI/II Exército. O escolhido foi o delegado de polícia Octávio Gonçalves Moreira Júnior.
•
12/03/73
– Pedro Mineiro – Capataz da Fazenda Capingo
“Justiçado” por terroristas na Guerrilha do Araguaia.
“Justiçado” por terroristas na Guerrilha do Araguaia.
•
24/07/73
– Francisco Valdir de Paula – Soldado do Exército – região do
Araguaia – PA
Instalado
numa posse de terra, no município de Xambioá, fazendo parte de uma
rede de informações montada na área de guerrilha, foi identificado
pelos terroristas e assassinado. Seu corpo nunca foi encontrado.
•
10/04/74
– Geraldo José Nogueira – Soldado PM – São Paulo
Morto numa operação de captura de terroristas.
Morto numa operação de captura de terroristas.
Fonte: Crítica Nacional
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