Número
de regiões com índice 'satisfatório' de infestação caiu de 31
para 12 de agosto a novembro. Veja sintomas de dengue, zika e
chikungunya.
O
risco de contaminação pelo mosquito Aedes
aegypti no
Distrito Federal aumentou nos últimos meses. Segundo levantamento
divulgado pela Secretaria de Saúde nesta segunda-feira (26), 15
regiões administrativas estão em situação de "alerta",
e quatro estão em estado ainda mais grave, considerado de "risco".
Apenas 12 apresentam índice "satisfatório".
Em
agosto, o mesmo relatório havia apontado 31 regiões em estado
satisfatório e duas em situação de alerta. A pasta atribuiu a
piora da situação à atual época de chuvas – desde 1º de
novembro, o
DF registrou 371,4 mm de precipitação,
segundo o Inmet. A média histórica do mês é de 227 mm.Em agosto, o Índice de Infestação Predial (IIP) era de 0,2%. Em novembro, chegou a 1,48% – veja a situação por RA no gráfico abaixo.
As regiões em pior situação são, em ordem, Lago Norte, Fercal, Lago Sul e Sobradinho II. Nesses locais, há maior necessidade de engajamento da população, segundo a secretaria.
"Nos
lagos Norte e Sul, tivemos infestação maior em vasinhos de plantas,
que acumulam água. Na Fercal, o maior número de focos foi no lixo
e, em Sobradinho II, tivemos mais registros em reservatórios em
nível de solo, como em barris e tonéis para acumular água",
afirmou o secretário de Saúde, Humberto Fonseca.
"Este
é o momento de a gente começar a agir para evitar que o mosquito
possa nascer e causar o aumento do índice de dengue no Distrito
Federal."
Aedes
aegypti
O
mosquito Aedes aegypti é vetor de graves doenças infecciosas, como
dengue, zika e febre chikungunya.
Fonte: G1 DF
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