Programa
piloto aprovado em unidades das três regiões administrativas deve
ser votado nesta quinta (7) em Ceilândia.
Os
centros educacionais (CED) 1 da Estrutural, 3 de Sobradinho e 308 do
Recanto das Emas passam a se tornar escolas militares a partir da
próxima segunda-feira (11). O programa piloto, uma parceria entre as
secretarias de Educação e de Segurança Pública foi aprovado pelas
três comunidades escolares das regiões administrativas com ampla
maioria de votos.
Nesta quinta-feira (7), será a vez de pais, responsáveis, alunos e educadores do CED 7 de Ceilândia decidirem se desejam ou não a mudança. Participarão do processo de votação alunos maiores de 18 anos, todos os pais ou responsáveis com filhos matriculados na escola (um voto por família), professores e servidores.
Nesta quinta-feira (7), será a vez de pais, responsáveis, alunos e educadores do CED 7 de Ceilândia decidirem se desejam ou não a mudança. Participarão do processo de votação alunos maiores de 18 anos, todos os pais ou responsáveis com filhos matriculados na escola (um voto por família), professores e servidores.
No
CED 3 de Sobradinho, a comunidade escolar, formada pelos eleitores
com direito a voto, aprovou a adesão por 556 votos a 29. No CED 1 da
Estrutural foram 71 votos a favor, 6 contra e 3 votos em branco. O
processo realizado nas quatro escolas é informal e nada têm a ver
com o modelo de eleição de diretores. No Recanto das Emas, por
exemplo, a adesão foi aprovada por meio de um abaixo assinado com
cerca de 1,4 mil assinaturas.
O
programa piloto – implementado em pelo menos 120 unidades escolares
de todo o país – entra em vigor neste primeiro semestre apenas nas
quatro escolas do Distrito Federal escolhidas pela Secretaria da
Educação. Os critérios de escolha foram o Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) – principal indicador
da qualidade do ensino no Brasil; o Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH) – medido anualmente e que tem como base indicadores de saúde,
educação e renda; o mapa da violência da região; e a estrutura
das escolas.
A
gestão da escola será compartilhada e, de acordo com o assessor
especial da Secretaria de Educação e responsável pela
implementação do projeto, Mauro Oliveira, os professores e o
diretores das escolas não estarão subordinados aos militares. Os
educadores continuarão cuidando da parte pedagógica enquanto os
policiais e bombeiros ficarão com as atividades burocráticas e de
segurança – como controle de entrada e saída, horários, filas –,
além de dar aulas de musicalização e de ética e cidadania
extraclasse. Novas escolas interessadas em aderir ao programa serão
analisadas no decorrer do semestre.
Parceria
O
custo estimado do convênio entre as secretarias de Segurança
Pública e de Educação será de R$ 200 mil por escola, ao ano. A
verba virá da Segurança. As escolas militares vão exigir mais
disciplina dos alunos. Os uniformes serão diferentes, mas gratuitos.
Os meninos terão que usar cabelos curtos e a meninas, coque. Cada
escola vai receber de 20 a 25 militares da reserva – da PM e do
Corpo de Bombeiros – ou que tenham restrição médica para estar
nas ruas.
Com
informação da Secretaria de Educação do Distrito Federal.
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