Por
República de Curitiba
O
ministro da Economia, Paulo Guedes, um dos economistas mais
respeitados no mundo, foi entrevistado pelo Estadão.
O
resultado foi exatamente o esperado, Paulo Guedes distribuindo doses
e mais doses de muito conhecimento.
“Nós
estamos indo por ordem de timing político. Se a Previdência vai
quebrar o Brasil, enfia a Previdência. Ah, os governadores e
prefeitos estão desesperados. Enfia o pacto federativo. Aprovamos os
dois? Aprovamos. Começa a simplificação dos impostos. Aliás, nós
vamos começar a disparar tudo ao mesmo tempo. Vem uma pauta positiva
aí: PEC do pacto federativo, simplificação e redução dos
impostos, aceleração da privatização, desestatização do mercado
de crédito, abertura da economia. Tem coisas que vocês não estão
vendo. Vem aí o choque da energia barata em mercado. Isso vai
permitir uma redução do custo de energia de quase 50%. É tanta
coisa boa que tem que fico com pena do Brasil de ficar discutindo
sexo dos anjos, ser tão pequenininho”, disse Guedes sobre o
processo de apresentação das medidas.
“Não,
eu sabia que teria duas etapas. A primeira etapa, aqui dentro, era
‘desalckmizar’ o mercado. Não adiantava ficar indo lá fora,
porque quem vota estava aqui dentro. Só tinha de mostrar que haveria
um programa consequente, que havia mesmo uma aproximação da ordem
com o progresso. Ideias liberais de um lado e uma agenda de costumes,
de valores, de família, do outro. É uma democracia rica quando você
tem essas possibilidades. Acho que seríamos uma democracia pobre se
tivesse só o outro lado” explicando quais os resultados dos
ataques da mídia contra o governo.
“Acredito
num processo virtuoso. Não posso deixar uma frase derrubar tudo. Tem
uma democracia funcionando, com uma agenda de costumes de um lado. O
presidente ganhou a eleição dizendo ‘Brasil acima de tudo, Deus
acima de todos’ e o Paulo Guedes dizendo que vai privatizar. Foi
essa agenda que ganhou a eleição” por último, Guedes explicou a
frase de Bolsonaro sobre os militares garantirem a democracia, e
sobre a formula que ganhou a confiança dos brasileiros e garantiu a
eleição de Bolsonaro.
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