Gestão inteligente faz
semanalmente 34 mil pessoas serem atendidas com refeições feitas a
partir de insumos próprios para o consumo, mas que teriam o lixo com
destino.
Desperdício é uma palavra que
ninguém deseja ter em seu vocabulário e cotidiano. Assim, gestos
que buscam evitá-lo merecem ser divulgados, como é o caso do
programa Desperdício Zero da Centrais
de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF).
A ação consiste na doação de alimentos fora dos padrões de venda
no comércio a instituições cadastradas e famílias em
vulnerabilidade social.
As frutas, legumes e verduras
que colorem os lares e mesas dessas famílias e instituições estão
próprias para o consumo humano e fazem a diferença. São produtos
levemente danificados ou muito maduros, que costumavam ser
descartados pelos agricultores e empresários que comercializam na
Ceasa-DF. Com o Desperdício Zero isso mudou.
Em 2019, foram 323 toneladas de
insumos que poderiam ter tido o Aterro Sanitário como destino final,
mas viraram refeições nutritivas a quem precisa nas 135
instituições cadastradas. Missão que deixa a diretora de Segurança
Alimentar e Nutricional da Ceasa-DF, Lidiane Pires, orgulhosa.
“Nós vamos até os
permissionários e agricultores e fazemos esse trabalho de
convencê-los a doar o alimento e não jogá-lo fora nos contêineres.
É um programa com pegada ambiental e social, porque deixando de
colocar o alimento no contêiner você direciona a alimentação para
quem precisa e assim emite menos gás carbônico (CO2), impacta menos
o meio ambiente e reduz a quantidade de lixo carregado”, explica
Lidiane.
Semanalmente, o programa atende
34 mil pessoas. Condição que colabora para a redução da perda de
alimentos e a erradicação da fome, premissas do Dia Mundial da
Alimentação, promovido pela Organização das Nações Unidas para
a Alimentação e a Agricultura (FAO).
Variedade
Nesta segunda-feira (27),
a Agência
Brasília visitou
o espaço do Banco de Alimentos, onde os produtos ficam armazenados
antes de serem levados pelas instituições cadastradas. A oferta do
dia contava com abobrinha, alface crespa, batata-doce e brócolis.
Segundo a Ceasa-DF, a variedade média de produtos pode chegar a 40
itens.
Os alimentos ficam guardados em
um galpão e, quando necessário, são armazenados em uma câmara
fria. Eles recebem todo o cuidado e acompanhamento nutricional, tudo
em nome da segurança alimentar.
As instituições beneficiadas
também precisam seguir regras para transporte e manuseio de
alimentos. Os produtos devem ser levados em caixas plásticas em bom
estado de conservação. Elas não podem estar totalmente cheias, a
fim de evitar danos aos alimentos. Também não é permitido colocar
produtos diferentes em uma mesma caixa. O veículo utilizado para o
transporte deve estar limpo e, além disso, automóveis com
carroceria devem ter lona para proteger os alimentos.
Os alimentos ficam guardados em
um galpão e, quando necessário, são armazenados em uma câmara
fria. Eles recebem todo o cuidado e acompanhamento nutricional, tudo
em nome da segurança alimentar.
As instituições beneficiadas
também precisam seguir regras para transporte e manuseio de
alimentos. Os produtos devem ser levados em caixas plásticas em bom
estado de conservação. Elas não podem estar totalmente cheias, a
fim de evitar danos aos alimentos. Também não é permitido colocar
produtos diferentes em uma mesma caixa. O veículo utilizado para o
transporte deve estar limpo e, além disso, automóveis com
carroceria devem ter lona para proteger os alimentos.
Criado em 2013, o Desperdício
Zero é uma parceria entre Ceasa-DF, Secretaria de Agricultura e
Emater-DF. Toda atividade do Banco de Alimentos, do qual o programa
Desperdício Zero faz parte, é amparada pela Lei n°4.634/2011 e
regulamentada pelo Decreto nº 37.312/2016, que dispõe sobre o
Programa de Coleta e Doação de Alimentos no âmbito do Distrito
Federal.
Quem pode participar
As entidades que recebem as
doações no Banco de Alimentos são cadastradas e precisam
apresentar documentos, como comprovante de endereço e estatuto
social. Além disso, elas são monitoradas por nutricionista e
assistente social.
A participação está
condicionada a ser um espaço sem fins lucrativos, ter o Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) do Distrito Federal, inscrição
no conselho do segmento (da Criança e do Adolescente, do Idoso,
entre outros) e um espaço apto para preparar as refeições e
servi-las.
A doação de alimentos, no
entanto, é irrestrita. Quem quiser distribuir alimentos frescos
basta entrar em contato com a Ceasa-DF pelos telefone (61) 3363-1204
ou 99295-1791 e pelo e-mail bancodealimentos@ceasa.df.gov.br. O
direcionamento dos donativos para as entidades é feito pela própria
Ceasa.
Veja as regras básicas
para o congelamento de alimentos:
1. Escolher alimentos de ótima
qualidade;
2. Nunca congelar os alimentos
em uma proteção, pois a baixa temperatura desidrata o produto,
modificando o sabor e textura;
3. Embalar e identificar os
alimentos em porções que serão utilizadas de uma só vez;
4. Retirar o ar dos sacos
plásticos, fechando-os bem antes de serem levados ao freezer;
5. Manter um espaço livre em
vasilhames usados para congelar líquidos. Durante o congelamento o
alimento aumenta de volume;
6. Observar as recomendações
de descongelamento de cada tipo de produto;
7. Um alimento não deve ser
congelado duas vezes.
Alimentos que não devem
ser congelados:
– Gelatinas
– Maionese e iogurte
– Vegetais para salada
(alface, tomate, pepino, salsão, agrião e cebola)
– Merengue
Embalagens utilizadas:
Devem ser resistentes e
atóxicas, como papel alumínio, papel manteiga, filme de PVC, saco
de polietileno, polietileno em rolo; forma e bandeja de alumínios
descartáveis; potes de vidro, recipientes de plástico rígido;
tigelas e travessas refratárias; formas de gelo.
* Com informações da
Ceasa-DF
Leia também: 50º CORRIDA DE REIS REÚNE 22 MIL PESSOAS NO DF
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