Mais
de 25 mil alunos, em 35 escolas públicas do DF, vão estudar em
salas mais confortáveis e com melhor infraestrutura
As
aulas na rede pública recomeçam na próxima segunda-feira (10), e
os alunos de 35 escolas de cinco regiões administrativas do Distrito
Federal vão chegar e encontrar novidades. É o caso de 100% das
unidades subordinadas à Coordenação Regional de Ensino (CRE) do
Núcleo Bandeirante, que passaram por reformas pontuais para garantir
mais conforto a estudantes e professores em 2020.
Salas
restauradas, banheiros revitalizados, redes elétrica e hidráulica
recuperadas e pintura nova foram algumas das benfeitorias, feitas de
acordo com as necessidades de cada unidade. “Por muitos anos,
tivemos reformas pontuais, pequenos reparos; desta vez, porém,
acompanhamos obras estruturantes, que estão dando cara nova a muitas
escolas”, conta o assessor especial da CRE, José Luiz Porto
Júnior.
Características
diferentes
As
escolas estão distribuídas em cinco regiões administrativas: nove
no Núcleo Bandeirante, cinco na Candangolândia, oito no Riacho
Fundo, 11 no Riacho Fundo II e duas no Park Way. As características
estruturais e ocupacionais nessas regiões, no entanto, são
diferentes.
Enquanto
no Núcleo Bandeirante e na Candangolândia as escolas funcionam em
prédios mais antigos, muitos ainda da década de 1960, no Riacho
Fundo e II as unidades de ensino são mais modernas. Nessas duas RAs,
contudo, a ocupação de alunos é muito superior à das demais, o
que, consequentemente, acarreta maior desgaste de material por uso.
No Centro de Ensino Fundamental (CEF) 1 do Riacho Fundo II, são 1,4
mil estudantes por turno.
Renovação
Em
seu primeiro mandato como diretora da Escola Classe (EC) 03 do Núcleo
Bandeirante, Flávia Rodrigues de Carvalho encabeçou uma verdadeira
renovação da estrutura do prédio de 12 salas de aula e cerca de
500 meninos e meninas do primeiro ao quinto anos.
Com
recursos da Secretaria de Educação (SEE), do Programa de
Descentralização Financeira e Orçamentária (Pdaf) e de emendas
parlamentares, ela mudou a cor de toda escola – “esse tom de
verde mais claro ajuda na concentração da criançada” , diz –,
trocou pisos, revitalizou todos os armários, restaurou banheiros que
estavam desestruturados, acabou com uma infiltração que deixava uma
sala mofada há quase dez anos, reorganizou a disposição das salas
e ainda conseguiu reativar um parquinho que estava interditado há
três anos. “Fizemos tudo isso em três semanas e ainda vamos fazer
mais”, conta, empolgada.
Bem
próximo à EC3, o Centro Interdisciplinar de Línguas (CIL) ganhou
um prédio novo – e mais espaço para quase triplicar o
atendimento. Com oito salas de aula reorganizadas e pintadas e dois
banheiros sendo construídos para os 1,4 mil alunos – antes eram só
500 –, a unidade gratuita de idiomas promete se firmar como uma
referência no ensino de inglês, francês e espanhol na região.
Conforto
para todos
E
não eram só os alunos que estavam carentes de melhorias. Na EC 1 da
Candangolândia, a área administrativa ganhou novos móveis e teve o
banheiro ampliado e modernizado para as 39 professoras – e para um
professor –, além de troca de piso e renovação da copa.
Todas
as 20 salas de aula foram pintadas para receber os cerca de 420
alunos divididos em dois turnos. O próximo passo é esperar o
período de chuvas passar para dar prosseguimento às obras de
construção do ginásio e de um amplo estacionamento. “Passamos
pelo menos oito horas por dia aqui, então é justo que tanto
estudantes quanto professores estejam em uma escola confortável,
bem-equipada e bonita de se ver”, comemora a diretora, Drika
Galeno. “Por aqui teve gente trabalhando até no domingo.”
Fonte: Agência Brasília
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