Por Guilherme Campos
A ordem executiva que limita a proteção legal dada às redes sociais e que amplia a responsabilidade legal das empresas ao restringir ou apagar conteúdo de perfis nas plataformas foi assinada na tarde desta quinta-feira (28) pelo presidente Donald Trump.
Conforme o texto, a ordem torna mais fácil para os reguladores federais responsabilizar empresas como Twitter e Facebook por restringir injustamente o discurso dos usuários, por exemplo, suspendendo suas contas ou excluindo suas postagens.
Trump, em um tweet na última terça-feira, acusou a empresa de “sufocar a liberdade de expressão” e prometeu agir. Na quinta-feira, o presidente atacou novamente o Twitter pela verificação de fatos de seus tweets, chamando a ação de “ridícula”.
A ordem executiva é o esforço mais contundente do governo Trump para garantir a liberdade de expressão nas plataformas, algo que o presidente ameaça fazer há anos para neutralizar o que ele e muitos conservadores vêem como um viés sistêmico contra suas posições políticas.
Falando a repórteres no Salão Oval na tarde desta quinta-feira, enquanto se preparava para assinar a ordem executiva, Trump acusou o Twitter de atuar como editor “com um ponto de vista” e descreveu a verificação de fatos da plataforma em seus tweets como “ativismo político”. Ele disse que excluiria sua conta do Twitter “em um piscar de olhos” se sentisse que a mídia era justa com ele.
"Hoje, estou assinando uma ordem executiva para proteger e defender a liberdade de expressão e os direitos do povo americano", disse Trump antes de assinar ordem que responsabiliza plataformas por restringir ou suspender contas injustamente.
— GUILHERME L. CAMPOS (@GLCampos_) May 28, 2020
pic.twitter.com/IFceEdgm4O
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Fonte: Conexão Política
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