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‘AUXÍLIO DEVE FICAR ENTRE R$ 200 E R$ 600’, DIZ BOLSONARO

Em transmissão ao vivo pelas redes sociais, presidente falou sobre o valor das próximas parcelas do benefício
Nesta quinta-feira (27), durante sua tradicional transmissão ao vivo pelas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro voltou a comentar sobre auxílio emergencial e confirmou que ele será estendido até o final do ano. Ele também falou do valor das novas parcelas e disse que “ideia é entre R$ 200 e R$ 600” até dezembro.
A live desta quinta foi realizada com a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. Bolsonaro falou sobre o auxílio emergencial ao falar sobre os impactos econômicos da pandemia e explicou que o pagamento do benefício custa R$ 50 bilhões por mês aos cofres públicos.
– Vamos prorrogar o auxílio emergencial até o final do ano. Eu falei semana passada que R$ 600 era muito. Pessoal bateu em mim: “Vai viver com R$ 600”. É muito para quem paga, é muito para o país. Quem paga não sou eu, quem paga é o país. E alguns falam “esse dinheiro é nosso”. Não é seu, é endividamento. Você vai pegar um dinheiro no banco emprestado e ele não é teu, você está se endividando. E o Brasil está se endividando também. São R$ 50 bilhões por mês – ressaltou.
O presidente então fez uma comparação com o valor gasto com o auxílio ao Orçamento anual previsto para o Ministério da Infraestrutura.
– Eu queria R$ 50 bilhões na mão do Tarcísio. Num ano eu acho que ele resolveria os grandes problemas de infraestrutura no país. E o orçamento para o Tarcísio, esse ano que vai entrar agora, a previsão são R$ 8 bilhões no ano – apontou.
Ele então falou sobre qual valor que será estipulado para as próximas parcelas do benefício.– Temos conversado com a equipe econômica, com Paulo Guedes. Não dá para manter os R$ 600. Falaram em R$ 200 e é pouco também. E digo, R$ 600 é pouco para quem recebe, mas muito para quem paga (…) Não podemos continuar nos endividando, então a ideia é entre R$ 200 e R$ 600 até o final do ano – ressaltou.
Por fim, Bolsonaro afirmou que o auxílio não poderá ser mantido por muito tempo mais o Brasil vai quebrar
– Quando foi criado, era por três meses. Passamos para cinco. E alguns querem mais quatro [parcelas]. É impossível. Quebra o Brasil. Perdemos a confiança. E temos que voltar ao trabalho – concluiu.

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