A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou, nesta terça-feira (19), em dois turnos, o Projeto de Lei nº 1.882/2025, que autoriza o Banco de Brasília (BRB) a adquirir 58% do capital do Banco Master. A votação terminou com 15 votos a favor e 7 contrários, e agora a operação depende do aval do Banco Central e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
O projeto foi enviado em regime de urgência pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) no dia 14 de agosto e é considerado uma das mais importantes movimentações financeiras do GDF nos últimos anos. Estimada entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões, a aquisição permitirá ao BRB assumir o controle do Master e do banco digital Will Bank, ampliando sua atuação em crédito consignado, câmbio e mercado de capitais.
Segundo o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, a operação reposicionará a instituição como o 17º maior banco do Brasil em ativos totais, com expectativa de gerar R$ 2 bilhões em dividendos nos próximos cinco anos.
Benefícios e repercussões
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF (Fecomércio-DF) celebrou a aprovação, destacando o impacto positivo na geração de empregos, atração de investimentos e fortalecimento da economia regional.
O TJDFT havia condicionado a legalidade da operação à aprovação da CLDF e da assembleia de acionistas. Apesar de liminares suspensas em setembro, o projeto foi submetido ao Legislativo para reforçar a transparência e segurança jurídica da transação.
Para Ibaneis Rocha, a decisão da CLDF legitima a operação:
“O fortalecimento do BRB significa o fortalecimento da economia do Distrito Federal.”
Com o aval do Legislativo, o banco reafirma seu compromisso com a governança, a legalidade e a expansão nacional.
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