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Oposição pressiona e vence: Câmara vai votar fim do foro privilegiado e anistia a presos do 8 de janeiro! Entenda o que está por vir!

Depois de uma noite marcada por forte tensão política na Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), firmou um acordo com parlamentares da oposição e garantiu que pautará, na próxima semana, dois temas sensíveis e aguardados: o fim do foro privilegiado e a anistia a presos e investigados pelos atos de 8 de janeiro.
A decisão veio após a ocupação da Mesa Diretora por deputados do PL e de outros partidos oposicionistas, em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Apesar das tentativas de negociação ao longo do dia, o impasse se prolongou até a noite de terça-feira (5), quando Motta conseguiu retomar o comando da sessão, às 22h21. Ainda assim, a maioria dos opositores permaneceu sentada à Mesa como forma de protesto.
Durante uma reunião com líderes partidários, Hugo Motta reafirmou o compromisso com o diálogo e prometeu colocar as matérias em pauta. Segundo o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL, o objetivo é restabelecer o equilíbrio entre os poderes.
“Vivemos um momento grave. A ocupação feita pelos parlamentares busca justamente recuperar as prerrogativas do Congresso, que hoje se encontra submisso ao Judiciário”, declarou Sóstenes.
Entre os temas negociados, o fim do foro privilegiado ganha destaque por ser considerado um movimento direto para evitar que Jair Bolsonaro continue sendo julgado pelo STF. A proposta tem o apoio do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que já se beneficiou do foro especial em outros processos.
Em discurso na retomada dos trabalhos, Hugo Motta reconheceu o clima conturbado e defendeu o respeito às regras da Casa:
“Essa sempre foi e sempre será a Casa do debate. Vamos seguir com serenidade, firmeza e diálogo, mesmo quando poucos ainda acreditem nisso.”
A expectativa agora é que, já na próxima semana, as duas pautas entrem na ordem do dia, abrindo uma nova frente de embate entre Legislativo e Judiciário.

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