O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), deu um salto na segurança e agilidade dos procedimentos de transfusão. Desde julho, o banco de sangue da unidade passou a utilizar um equipamento automatizado que reduz pela metade o tempo de preparo dos exames das bolsas de sangue e praticamente elimina o risco de falhas humanas.
Antes, os testes eram feitos manualmente, o que exigia atenção redobrada e aumentava as chances de erros, como trocas de amostras. Agora, basta inserir a amostra no equipamento para que a análise seja feita automaticamente, de forma precisa e sem manuseio direto.
Segundo Suelen Biao, chefe substituta do banco de sangue, a mudança trouxe tranquilidade para a equipe e segurança para os pacientes:
“O risco de erro caiu praticamente a zero. O equipamento é muito mais sensível e preciso, o que garante confiança a todos os envolvidos.”
Além da tecnologia, os protocolos de conferência continuam rígidos: cada bolsa sai do banco já identificada com o nome do paciente, e as checagens são realizadas em várias etapas para evitar equívocos.
Outro ponto de destaque é a agilidade. O processo, que antes podia levar até uma hora, agora é até 30 minutos mais rápido, permitindo prioridade em casos emergenciais.
“Essa rapidez faz diferença em situações de urgência. É um avanço que impacta diretamente na qualidade da assistência”, afirma Larissa Lopes, analista do setor.
A combinação entre automação e protocolos de segurança fortalece a confiança da equipe e dos pacientes.
“O nosso compromisso é garantir que cada transfusão seja realizada sem riscos. A tecnologia veio para somar ao trabalho atento da equipe, trazendo mais segurança e agilidade para salvar vidas”, conclui Larissa.
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