Medida busca aliviar preços internos e restabelecer relações comerciais com o Brasil, mas ainda pode ser vetada por Trump
O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta terça-feira (28) a suspensão das tarifas adicionais de 50% sobre produtos brasileiros, por uma margem apertada de 52 votos a 48. A resolução segue agora para a Câmara dos Deputados americana, onde enfrentará forte resistência da maioria republicana — e, mesmo que aprovada, pode ser vetada pelo presidente Donald Trump.
A medida foi apresentada por um grupo bipartidário que considera as tarifas impostas por Trump ilegais e injustificadas. As taxas foram aplicadas com base na Lei de Poderes de Emergência Econômica Internacional (IEEPA), sob a justificativa de “proteger os interesses econômicos dos EUA”. Para os autores da resolução, no entanto, não há qualquer emergência econômica com o Brasil, já que a balança comercial é favorável aos Estados Unidos.
Impacto direto no Brasil
As tarifas de 50% afetavam principalmente produtos agrícolas, têxteis e manufaturados, setores em que o Brasil tem forte presença no mercado americano. A suspensão da medida, caso aprovada pela Câmara, pode abrir caminho para um reaquecimento das exportações brasileiras e reduzir impactos econômicos sobre produtores e indústrias do país.
Entre os republicanos que votaram a favor da suspensão estão Mitch McConnell, Thom Tillis, Rand Paul, Lisa Murkowski e Susan Collins. Do lado democrata, Tim Kaine, Chuck Schumer, Jeanne Shaheen e Ron Wyden também apoiaram a proposta.
Café no centro do debate
Antes da votação, o senador Tim Kaine (VA) destacou em discurso o aumento dos preços de produtos importados para os consumidores americanos — principalmente o café, item amplamente importado do Brasil.
“Não existe emergência econômica com o Brasil. O que existe é um aumento no custo de vida para os americanos”, afirmou Kaine, defendendo que a revogação das tarifas beneficiará diretamente os consumidores e ajudará a manter relações comerciais estáveis entre os dois países.
Próximos passos e incertezas
A medida agora precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados para entrar em vigor. Analistas apontam que a tramitação será difícil, já que Trump tem ampla influência entre os republicanos e deve mobilizar sua base para barrar a proposta. Mesmo que o texto seja aprovado, o presidente pode vetar a suspensão, mantendo o tarifaço sobre os produtos brasileiros.
Economistas e representantes do agronegócio no Brasil acompanham o caso com atenção. A revogação das tarifas representaria um alívio bilionário para exportadores brasileiros e maior competitividade no mercado internacional.
O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta terça-feira (28) a suspensão das tarifas adicionais de 50% sobre produtos brasileiros, por uma margem apertada de 52 votos a 48. A resolução segue agora para a Câmara dos Deputados americana, onde enfrentará forte resistência da maioria republicana — e, mesmo que aprovada, pode ser vetada pelo presidente Donald Trump.
A medida foi apresentada por um grupo bipartidário que considera as tarifas impostas por Trump ilegais e injustificadas. As taxas foram aplicadas com base na Lei de Poderes de Emergência Econômica Internacional (IEEPA), sob a justificativa de “proteger os interesses econômicos dos EUA”. Para os autores da resolução, no entanto, não há qualquer emergência econômica com o Brasil, já que a balança comercial é favorável aos Estados Unidos.
Impacto direto no Brasil
As tarifas de 50% afetavam principalmente produtos agrícolas, têxteis e manufaturados, setores em que o Brasil tem forte presença no mercado americano. A suspensão da medida, caso aprovada pela Câmara, pode abrir caminho para um reaquecimento das exportações brasileiras e reduzir impactos econômicos sobre produtores e indústrias do país.
Entre os republicanos que votaram a favor da suspensão estão Mitch McConnell, Thom Tillis, Rand Paul, Lisa Murkowski e Susan Collins. Do lado democrata, Tim Kaine, Chuck Schumer, Jeanne Shaheen e Ron Wyden também apoiaram a proposta.
Café no centro do debate
Antes da votação, o senador Tim Kaine (VA) destacou em discurso o aumento dos preços de produtos importados para os consumidores americanos — principalmente o café, item amplamente importado do Brasil.
“Não existe emergência econômica com o Brasil. O que existe é um aumento no custo de vida para os americanos”, afirmou Kaine, defendendo que a revogação das tarifas beneficiará diretamente os consumidores e ajudará a manter relações comerciais estáveis entre os dois países.
Próximos passos e incertezas
A medida agora precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados para entrar em vigor. Analistas apontam que a tramitação será difícil, já que Trump tem ampla influência entre os republicanos e deve mobilizar sua base para barrar a proposta. Mesmo que o texto seja aprovado, o presidente pode vetar a suspensão, mantendo o tarifaço sobre os produtos brasileiros.
Economistas e representantes do agronegócio no Brasil acompanham o caso com atenção. A revogação das tarifas representaria um alívio bilionário para exportadores brasileiros e maior competitividade no mercado internacional.

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