O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a lançar uma dura advertência ao presidente russo Vladimir Putin após Moscou anunciar o teste do míssil de cruzeiro nuclear-capaz Burevestnik. Trump afirmou que a Rússia deveria interromper a guerra na Ucrânia — já no quarto ano — em vez de investir em demonstrações militares.
Durante coletiva em seu avião presidencial, Trump revelou que os EUA mantêm um submarino nuclear “bem na costa russa” como resposta à escalada russa, e ironizou o test-firing: “Eles sabem que temos um submarino nuclear, o maior do mundo, bem na costa deles… então não precisamos percorrer 8.000 milhas”.
A provocação acontece num momento em que a Rússia testava tanto o Burevestnik quanto outros armamentos estratégicos, alegando serem resposta à expansão da OTAN e à estratégia antimísseis norte-americana.
Trump ainda advertiu que um novo pacote de sanções americanas está pronto, caso o Kremlin insista em manter o conflito. O cerne da mensagem: “A guerra que deveria ter durado uma semana está no quarto ano — é isso que ele deveria resolver, não testar mísseis”.
Estratégia, símbolos e riscos — esse embate renova os temores sobre a lógica da dissuasão, das armas nucleares e do equilíbrio global.

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