Banner Acima Menu INTERNAS

.

COP 30: EUA viram as costas, Alemanha abandona o evento e Lula enfrenta sua pior vergonha internacional

 
COP30 enfrenta desgaste global após ausência dos EUA, saída da Alemanha e queda histórica de líderes participantes
A COP30, realizada em Belém, vem enfrentando críticas intensas e um desgaste político incomum para um evento que tradicionalmente atrai chefes de Estado, doadores internacionais e financiamento para projetos ambientais. A ausência do governo dos Estados Unidos — agora sob administração Trump — somada à retirada da delegação alemã sem anunciar qualquer aporte financeiro, acendeu um alerta sobre a credibilidade e o rumo da conferência.
Enquanto o discurso oficial tenta sustentar a imagem de “avanços climáticos”, diplomatas estrangeiros têm sinalizado ceticismo crescente sobre a real efetividade das COPs. O quadro é reforçado por uma participação recorde de baixa de chefes de Estado: apenas 29 líderes globais marcaram presença, um dos menores números da história recente das conferências climáticas.
Críticos argumentam que o problema vai além da pauta ambiental. Para eles, as COPs se transformaram, ao longo dos anos, em megaeventos inflados por marketing político, turismo diplomático e orçamentos milionários — muitas vezes sem resultados concretos proporcionais ao dinheiro gasto. Em Belém, a percepção de “festival de despesas”, somada à instabilidade fiscal e ao histórico de escândalos envolvendo o governo brasileiro, aumentou a desconfiança de parte da comunidade internacional.
Fontes diplomáticas ouvidas por diferentes veículos afirmam que Trump optou por não enviar representantes em alto nível para evitar “legitimar um fórum politizado”, como sua equipe descreve. Já a decisão da Alemanha de deixar o evento sem anunciar recursos chamou atenção porque o país é tradicionalmente um dos maiores financiadores de ações ambientais globais.
No centro das críticas está o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para setores conservadores internacionais, o governo brasileiro não inspira confiança financeira nem institucional, o que explicaria a cautela — ou a resistência — de nações que tradicionalmente investem em fundos climáticos. O contraste entre o discurso ambientalista e o cenário de crise econômica e social no Brasil é citado por especialistas estrangeiros como um fator adicional de desgaste.
A leitura predominante entre analistas de política internacional é clara: a COP30 se tornou, em vez de um espaço estratégico de cooperação climática, um palco de questionamentos sobre transparência, prioridades e credibilidade. O fracasso diplomático do evento escancara não apenas a fadiga do modelo atual das conferências do clima, mas também o isolamento político do governo brasileiro diante de potências que, outrora, eram pilares dos acordos ambientais.

Postar um comentário

0 Comentários