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DF amplia gestão de escola compartilhada cívico-miliar e já consta com 42 unidades

 
O Governo do Distrito Federal (GDF) alcançou um novo marco na política de educação: o modelo de gestão compartilhada entre a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) e a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) agora conta com 42 unidades escolares aderidas ao formato cívico-militar, segundo notícias divulgadas recentemente. 

 O que é o modelo
Esse formato, conhecido como escolas de gestão compartilhada ou “cívico-militar”, combina a gestão pedagógica da SEEDF com uma atuação disciplinar da SSP-DF em parceria com agentes de segurança ou reservistas, com foco em valores de disciplina, cidadania, segurança e rotina estruturada. 
Antes de aderir ao modelo, cada escola realiza uma consulta pública à comunidade escolar (pais, alunos, profissionais) para decidir se apoia a mudança. 

Resultados e adesões
No último fim de semana, por exemplo, a comunidade do Centro de Ensino Fundamental 101 do Recanto das Emas (CEF 101) aprovou a adesão com 83,33% de votos favoráveis, e a do Centro de Ensino Fundamental 504 de Samambaia (CEF 504) registrou 96,65% de aprovação. 
Com essas adesões, o DF totaliza 42 escolas no programa, das quais 17 unidades serão implantadas a partir do ano letivo de 2026. 
Por que o modelo é defendido
O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, ressaltou que a gestão compartilhada “não é apenas um modelo organizacional, mas uma estratégia de prevenção social de longo prazo”. Ele afirmou que escolas seguras e estruturadas criam condições reais para que a aprendizagem aconteça. 
Coordenadores de ensino destacam que a participação da comunidade escolar legitima o modelo e fortalece o vínculo entre família, alunos e escola. 
Desafios e perspectivas
Embora o modelo tenha ganho adesão expressiva — com índices de aprovação acima de 80% em várias unidades.  Persistem debates sobre os impactos reais na aprendizagem, na autonomia pedagógica e na cultura escolar. Algumas pesquisas apontam para melhorias em disciplina e segurança, mas alertam para cuidados na implementação. 
Para os próximos anos, o governo espera que as 17 escolas previstas para 2026 ampliem ainda mais o alcance do programa e consolidem os benefícios desse modelo no Distrito Federal.

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