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Dívida explode! Brasil ultrapassa R$ 8,2 trilhões — e ritmo sob Lula acende alerta máximo no mercado

 
A Dívida Pública Federal (DPF) voltou a crescer e alcançou R$ 8,253 trilhões em outubro, segundo dados oficiais do Tesouro Nacional. O salto representa um aumento de 1,62% em relação a setembro e evidencia a escalada contínua do endividamento brasileiro sob o governo Lula.
Mesmo com o avanço expressivo, o número permanece dentro da faixa prevista pelo Plano Anual de Financiamento (PAF), que projeta para 2025 um intervalo entre R$ 8,1 trilhões e R$ 8,5 trilhões. Ainda assim, especialistas alertam que o ritmo de crescimento impõe riscos à sustentabilidade fiscal, especialmente num cenário de juros altos e baixo dinamismo econômico.
Como está composta a dívida
A maior parte do aumento veio da dívida interna, que subiu para R$ 7,948 trilhões (+1,64%). Já a dívida externa ficou em R$ 305 bilhões, avanço de 1,17%.
Em outubro, o Tesouro realizou emissões de R$ 162,7 bilhões, superando os resgates de R$ 121,3 bilhões e gerando emissão líquida de R$ 41,38 bilhões — sinal de que o governo precisou se financiar mais para cobrir despesas.
Outro ponto crítico: o prazo médio da dívida recuou para 4,14 anos, enquanto o custo médio anual permanece elevado, em 11,90% — reflexo direto das taxas de juros.
Estrutura dos títulos
A dívida segue altamente concentrada em papéis pós-fixados (48,19%), sensíveis à taxa Selic, o que preocupa analistas porque amplia o impacto imediato dos juros nas contas públicas.
A composição atual é:
48,19% pós-fixados
21,44% prefixados
26,68% indexados à inflação
3,68% atrelados ao câmbio
Para 2025, o governo prevê manter proporções semelhantes — uma indicação de que a fragilidade estrutural não deve mudar no curto prazo.
Investidores e custos
Os principais detentores da dívida interna são:
Instituições financeiras — 32,21%
Fundos de investimento — 21,21%
Previdência — 22,97%
A participação de estrangeiros aumentou e alcançou 10,46%, um movimento visto como positivo, mas que também aumenta a sensibilidade a crises internacionais.
O custo dos títulos continua alto: LFTs (14,63%), LTNs (14,09%) e NTN-F (14,29%), mostrando que o país paga caro para rolar sua dívida.
Colchão de liquidez cresce — mas pressão fiscal continua
O colchão de liquidez, espécie de reserva financeira usada para honrar compromissos imediatos, chegou a R$ 1,047 trilhão, suficiente para garantir 8,8 meses de pagamentos.
Apesar disso, a pressão sobre as contas públicas cresce: despesas em alta, arrecadação abaixo das metas e necessidade constante de mais financiamento empurram a dívida para patamares recordes.
O alerta está aceso: a dívida avança rápido, os juros permanecem elevados e o espaço fiscal do governo segue cada vez mais limitado.

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