Banner Acima Menu INTERNAS

.

EUA advertem Coca-Cola por patrocinar evento com Alexandre de Moraes, sancionado pela Lei Magnitsky

 
O patrocínio da Coca-Cola ao Congresso Nacional do Ministério Público, realizado entre 11 e 14 de novembro em Brasília, virou assunto diplomático nos Estados Unidos. O motivo: o evento teve como um de seus principais palestrantes o ministro Alexandre de Moraes, que foi sancionado em julho pelo governo Donald Trump sob a Lei Magnitsky, legislação que pune indivíduos acusados de violar direitos humanos ou corromper processos democráticos.
Segundo informações apuradas pela imprensa, um integrante de alto escalão do Departamento de Estado dos EUA telefonou diretamente para um dos executivos da Coca-Cola no país. Em tom de alerta, deixou claro que o governo americano desaprovou o patrocínio dado a um evento que promoveu a imagem de um indivíduo sancionado.
Fontes ligadas à Casa Branca reforçam que empresas que atuam nos EUA podem ser punidas caso forneçam apoio financeiro — direto ou indireto — a pessoas enquadradas pela Lei Magnitsky. O recado gerou desconforto não apenas para a multinacional, mas também para instituições brasileiras que patrocinaram o congresso, como PicPay, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Febraban.
A advertência segue uma diretriz clara: companhias que “prestam auxílio financeiro a sancionados” correm risco de sofrer retaliações. Funcionários do setor diplomático afirmam que Washington pretende aumentar o rigor da fiscalização sobre o cumprimento da Magnitsky no Brasil, principalmente após detectar brechas em eventos que deram visibilidade a Moraes.
Embora o governo americano não tenha antecipado quais empresas poderiam ser alvo de medidas, a situação já está no radar da diplomacia dos EUA — e novos desdobramentos são esperados.

Postar um comentário

0 Comentários