O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) reagiu duramente à decisão do ministro Alexandre de Moraes — que deu 24 horas para que a defesa de Jair Bolsonaro explique o uso de um celular pelo parlamentar durante visita ao ex-presidente, atualmente em prisão domiciliar.
Em publicação nesta quarta-feira (26), Nikolas afirmou que a visita ocorreu “dentro da normalidade” de sua atividade parlamentar e que não havia recebido qualquer orientação proibindo o uso de seu aparelho pessoal. Segundo ele, o celular não foi utilizado para comunicação externa.
O deputado também criticou o que classificou como seletividade do Supremo, comparando o episódio ao uso de celulares por criminosos em presídios:
“Criminosos comandam facções inteiras de dentro das cadeias e ninguém dá 24 horas para explicar nada. Mas o celular de visita vira ‘gravidade institucional’. Não é justiça, é teatro para intimidar.”
A cobrança de Moraes se baseia em imagens exibidas pela Rede Globo, que mostram Nikolas e Bolsonaro conversando na área externa da casa enquanto o parlamentar segurava um telefone. O ministro quer confirmar se o ex-presidente teve acesso a mensagens ou utilizou o aparelho indiretamente.
A defesa de Bolsonaro deve responder ao STF dentro do prazo. O caso reacende o embate político e jurídico envolvendo Moraes, Bolsonaro e aliados próximos.

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