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Ramagem rompe o silêncio e expõe bastidores explosivos da fuga e da perseguição política!

 
O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) quebrou o silêncio e concedeu sua primeira entrevista após chegar aos Estados Unidos. Em conversa com o jornalista Allan dos Santos — também foragido da Justiça brasileira —, Ramagem afirmou que está “seguro” nos EUA com a anuência do governo americano, e que deixou o Brasil para evitar que suas filhas presenciassem sua prisão.
Segundo ele, a fuga ocorreu porque uma prisão preventiva havia sido determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, decisão que Ramagem classifica como injusta e politicamente motivada. O ex-diretor da Abin foi condenado pelo STF a 16 anos, 1 mês e 15 dias por tentativa de golpe de Estado.
Durante a entrevista, Ramagem declarou:
“Não ia ficar no Brasil, com minhas filhas me vendo ser preso sem ter cometido crime nenhum. Hoje estou seguro aqui com a anuência do governo americano. Essa perseguição é grave.”
O deputado também afirmou ter recebido apoio de representantes dos EUA:
“Disseram para mim: ‘Que bom que temos um amigo em segurança aqui nos EUA’. Temos esse apoio.”
Ramagem voltou a criticar duramente Alexandre de Moraes, chamando-o de “violador de direitos humanos, sancionado internacionalmente”, e associou a prisão preventiva de Jair Bolsonaro ao que classificou como “perseguição política e destruição do direito no Brasil”.
A entrevista foi publicada pela revista Timeline, comandada por Allan dos Santos, Max Cardoso e Luís Ernesto Lacombe — veículo alinhado à direita e crítico ao STF e ao governo Lula.
A situação criou também ruídos no Congresso. A Câmara dos Deputados afirmou que não foi informada sobre a saída do parlamentar e que ele não tem autorização para missão oficial no exterior. Além disso, embora Ramagem tenha apresentado atestados médicos cobrindo vários períodos, registros mostram que ele votou em sessões da Casa durante essas mesmas datas, inclusive em sessão presencial.
A esposa do parlamentar, a delegada Rebeca Ramagem, publicou vídeo mostrando o reencontro da família no aeroporto americano. Ela diz que a viagem teve como objetivo “proteger as filhas e manter a família unida diante de uma perseguição desumana”.
A entrevista marca o início de uma nova fase no caso: Ramagem fora do país, a família reunida nos EUA e uma crise política que só tende a crescer.

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