O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) reafirmou, ao longo de 2025, sua posição como uma das principais referências do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Entre janeiro e 15 de dezembro, a unidade realizou 662.111 atendimentos, dos quais quase 95 mil foram destinados a pacientes de fora do Distrito Federal — o equivalente a 14,28% do total.
Administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica em Saúde do Distrito Federal (IgesDF), o Hospital de Base se destaca especialmente na oferta de atendimentos de alta complexidade, atraindo pacientes de diversas regiões do país que não encontram tratamento adequado em seus estados de origem.
Um dos exemplos dessa realidade é o de Rafael de Souza Lima, de 25 anos, natural de Rio Branco (AC). Desde os 4 anos de idade, ele percorre cerca de 2.300 quilômetros para tratar uma epispádia completa, malformação congênita que afeta a bexiga e a uretra. Ao longo da vida, Rafael já passou por 11 cirurgias no HBDF, referência nacional em urologia.
Devido à complexidade do caso, ele permanece internado pelo menos uma vez ao ano, com as passagens aéreas custeadas pelo Tratamento Fora de Domicílio (TFD), política do SUS que garante deslocamento quando o procedimento não está disponível no local de origem.
Administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica em Saúde do Distrito Federal (IgesDF), o Hospital de Base se destaca especialmente na oferta de atendimentos de alta complexidade, atraindo pacientes de diversas regiões do país que não encontram tratamento adequado em seus estados de origem.
Um dos exemplos dessa realidade é o de Rafael de Souza Lima, de 25 anos, natural de Rio Branco (AC). Desde os 4 anos de idade, ele percorre cerca de 2.300 quilômetros para tratar uma epispádia completa, malformação congênita que afeta a bexiga e a uretra. Ao longo da vida, Rafael já passou por 11 cirurgias no HBDF, referência nacional em urologia.
Devido à complexidade do caso, ele permanece internado pelo menos uma vez ao ano, com as passagens aéreas custeadas pelo Tratamento Fora de Domicílio (TFD), política do SUS que garante deslocamento quando o procedimento não está disponível no local de origem.
“Eu me sinto muito lisonjeado de poder estar aqui. Tem muita gente que gostaria de ter esse tratamento e não tem. A urologia do meu estado não é boa, e aqui é bem melhor. Não tem comparação”, afirma Rafael, que considera o hospital sua segunda casa e planeja, no futuro, retornar como profissional após concluir o curso técnico em enfermagem.
Goiás lidera demanda interestadual
Entre os atendimentos realizados a pacientes de outros estados, Goiás concentrou 81% dos registros, com 76.669 atendimentos, reflexo da proximidade geográfica e da integração regional. Na sequência aparecem:
Mais da metade dos atendimentos interestaduais ocorreu de forma ambulatorial, especialmente em áreas como oncologia, cardiologia, neurologia e urologia.
Entre os atendimentos realizados a pacientes de outros estados, Goiás concentrou 81% dos registros, com 76.669 atendimentos, reflexo da proximidade geográfica e da integração regional. Na sequência aparecem:
- Minas Gerais: 5.137 atendimentos (5,5%)
- Bahia: 1.567 atendimentos (1,65%)
- São Paulo: 752 atendimentos (0,8%)
Mais da metade dos atendimentos interestaduais ocorreu de forma ambulatorial, especialmente em áreas como oncologia, cardiologia, neurologia e urologia.
Oncologia também atrai pacientes de todo o país
Outro caso que ilustra a importância do HBDF é o de Honoria Souza, de 32 anos, moradora de Canápolis, no interior da Bahia. Diagnosticada com câncer de mama em 2022, ela iniciou o atendimento no Hospital Regional de Ceilândia e foi encaminhada para o Hospital de Base, onde realiza tratamento oncológico contínuo.
“É cansativo ter que vir para cá a cada 21 dias, mas me sinto vitoriosa por ter essa chance. Estou em um hospital de referência e o tratamento tem me ajudado muito”, relata.
Referência nacional em saúde pública
Para o diretor de Atenção à Saúde do IgesDF, Edson Gonçalves, a alta demanda interestadual é reflexo direto da qualidade dos serviços oferecidos.
“O Hospital de Base conta com profissionais de referência em diversas especialidades, o que transforma Brasília em um importante polo de saúde para todo o Brasil”, afirma.
Os números de 2025 reforçam o papel estratégico do Hospital de Base não apenas para a população do Distrito Federal, mas para milhares de brasileiros que dependem do SUS para acessar tratamentos especializados, consolidando a unidade como patrimônio da saúde pública nacional.
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