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Janja dispara frase ‘intraduzível’ a evangélicos e gera crise nas redes!

 
A primeira-dama Janja decidiu celebrar o Dia do Evangélico nas redes sociais — e o gesto soou, para muitos, tão espontâneo quanto um elefante usando saiote e dançando balé. A mensagem, recheada de expressões típicas do vocabulário identitário da esquerda, foi recebida com estranhamento por grande parte do público evangélico.
Logo na abertura, Janja exaltou a “presença estruturante” dos evangélicos na sociedade. Uma expressão que poderia muito bem sair de um seminário de análise marxista ou de um documento acadêmico sobre movimentos sociais — não exatamente do universo linguístico dos fiéis que ela pretendia homenagear. Para alívio da primeira-dama, boa parte deles provavelmente nem perceberá o subtexto ideológico da frase.
Em seguida, Janja apertou ainda mais o filtro identitário ao dirigir sua saudação exclusivamente às “mulheres evangélicas”, destacando sua “força e união na luta contra as desigualdades”. O recorte deixou claro que ela falava a um nicho muito específico: o evangélico progressista, aquele microgrupo que ainda sustenta alguma simpatia pelo governo.
Dentro de um segmento em que Lula enfrenta forte rejeição, Janja preferiu usar uma linguagem que agrada à bolha militante — e não aos milhões de evangélicos que foram alvo da declaração oficial.
Para muitos críticos, o gesto soou como puro cálculo político, não como reverência ao ethos evangélico. Afinal, se não estivesse tentando agradar por conveniência, a primeira-dama talvez estivesse usando termos como “evangeliques” ou “evangelicxs” — e aproveitasse o dia para reforçar pautas que colidem diretamente com as convicções evangélicas, como a liberação ampla do aborto no Brasil.
A saudação pode ter sido bem-intencionada, mas, na prática, revelou mais desconexão do que aproximação. E reforçou a suspeita de que, no Palácio, “engana-se quem quer ser enganado”.

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