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Prepare o bolso: gasolina, diesel e gás vão ficar MAIS CAROS já em janeiro de 2026

 
O início de 2026 trará um impacto direto no custo de vida dos brasileiros. A partir de 1º de janeiro, entram em vigor novas alíquotas do ICMS sobre combustíveis, o que resultará em aumento imediato nos preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha (GLP) em todo o país.
Diferentemente de reajustes anteriores, desta vez o aumento não tem relação com a política de preços da Petrobras. Em 2025, a estatal chegou a reduzir valores repassados às distribuidoras. O encarecimento agora decorre exclusivamente de uma decisão tributária aprovada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reúne os secretários de Fazenda dos estados.

Novo ICMS entra em vigor em 1º de janeiro
Desde 2022, o ICMS sobre combustíveis passou a ser cobrado por meio de alíquota fixa por litro ou quilo, modelo conhecido como ad rem, conforme estabelecido pela Lei Complementar nº 192. Nesse formato, o imposto deixa de variar conforme o preço final e passa a ter valor previamente definido pelos estados.
Com a atualização aprovada para 2026, os valores do imposto serão elevados, refletindo diretamente no preço pago pelo consumidor nas bombas.

Veja os aumentos previstos
De acordo com os dados divulgados:

Gasolina:
O ICMS sobe de R$ 1,47 para R$ 1,57 por litro, um aumento de R$ 0,10, equivalente a 6,8%.

Diesel e biodiesel:
A alíquota passa de R$ 1,12 para R$ 1,17 por litro, acréscimo de R$ 0,05, ou 4,4%.

Gás de cozinha (GLP):
O imposto aumenta de R$ 1,39 para R$ 1,47 por quilo, o que representa um impacto aproximado de R$ 1,05 por botijão de 13 kg, alta de 5,7%.

Segundo a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), o reajuste tende a produzir efeitos em cadeia, afetando não apenas o abastecimento, mas também o transporte de cargas, serviços e alimentos.

Impacto pode ir além da bomba
O economista-chefe da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), João Gabriel Pio, explica que, caso o aumento do ICMS seja integralmente repassado ao consumidor final, os valores médios devem subir:
  • R$ 0,10 por litro de gasolina
  • R$ 0,05 por litro de diesel
  • R$ 0,08 por quilo de GLP
O especialista ressalta que esses números consideram apenas o efeito tributário. Outros fatores, como variação cambial, preço internacional do petróleo e decisões das refinarias, podem ampliar ainda mais os reajustes ao longo de 2026.

Segundo aumento consecutivo do imposto
Este será o segundo ano seguido de alta do ICMS sobre combustíveis. Em fevereiro de 2025, os estados já haviam promovido uma elevação do imposto. A recorrência dos reajustes reforça a tendência de pressão contínua sobre os preços, em um cenário de orçamento doméstico cada vez mais apertado.

Reflexos na economia
O aumento dos combustíveis não afeta apenas motoristas. Ele impacta diretamente o frete, o transporte público, a logística e o preço dos alimentos, contribuindo para a elevação da inflação e do custo de vida logo nos primeiros meses do ano.
Com isso, 2026 começa com mais um desafio econômico para famílias e empresas, que terão de absorver um novo reajuste em itens essenciais do dia a dia.

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