O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), condenado pelo STF a 16 anos de prisão por suposta participação na tentativa de golpe de 2022, voltou a desafiar o ministro Alexandre de Moraes ao declarar que não retornará ao Brasil sem que seu caso seja analisado pela Justiça dos Estados Unidos — país onde permanece desde setembro.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, Ramagem afirmou que sua permanência em solo americano ocorre “com anuência e conhecimento das autoridades dos EUA” e que qualquer tentativa de trazê-lo de volta terá de passar pelo crivo de um juiz federal norte-americano.
“Tragam essa ação do golpe para análise dos americanos. A resposta mostrará ao mundo o que é a juristocracia, a arbitrariedade e a ditadura que assolam o Brasil hoje”, disse.
O processo de extradição, caso solicitado, depende de uma série de etapas formais: o STF envia o pedido ao Executivo brasileiro, que por sua vez aciona o governo americano pelos canais diplomáticos. A decisão final caberá à administração Donald Trump — cenário considerado imprevisível, mas politicamente pesado.
O caso remete à negativa recente dos Estados Unidos em extraditar o jornalista Allan dos Santos, após concluir que os crimes imputados a ele não se enquadravam no tratado bilateral entre os dois países.
Enquanto isso, Ramagem segue em território americano concedendo entrevistas, reforçando que sofre “perseguição política” e desafiando diretamente a autoridade de Moraes.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, Ramagem afirmou que sua permanência em solo americano ocorre “com anuência e conhecimento das autoridades dos EUA” e que qualquer tentativa de trazê-lo de volta terá de passar pelo crivo de um juiz federal norte-americano.
“Tragam essa ação do golpe para análise dos americanos. A resposta mostrará ao mundo o que é a juristocracia, a arbitrariedade e a ditadura que assolam o Brasil hoje”, disse.
O processo de extradição, caso solicitado, depende de uma série de etapas formais: o STF envia o pedido ao Executivo brasileiro, que por sua vez aciona o governo americano pelos canais diplomáticos. A decisão final caberá à administração Donald Trump — cenário considerado imprevisível, mas politicamente pesado.
O caso remete à negativa recente dos Estados Unidos em extraditar o jornalista Allan dos Santos, após concluir que os crimes imputados a ele não se enquadravam no tratado bilateral entre os dois países.
Enquanto isso, Ramagem segue em território americano concedendo entrevistas, reforçando que sofre “perseguição política” e desafiando diretamente a autoridade de Moraes.
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