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"Vou meter uma bal4 na sua cabeça”, disse Careca do INSS ao delator de Lulinha . Revela depoimento explosivo à PF


Um depoimento entregue à Polícia Federal acendeu um novo alerta no escândalo envolvendo o INSS. Edson Claro Medeiros Júnior, ex-diretor-executivo da World Cannabis, afirmou ter sido ameaçado de morte por Antônio Carlos Camilo Antunes — o “Careca do INSS” — durante uma reunião convocada por sua advogada, em 17 de junho.
Segundo Edson, Antunes exigia a entrega de celulares, notebooks e um iPad que, segundo ele, conteriam informações sensíveis que não poderiam chegar às mãos da PF.
A suposta ameaça foi direta e agressiva:
“Se você não me entregar os aparelhos e abrir a boca, eu vou meter uma bala na sua cabeça.”
O caso ganhou ainda mais repercussão após Edson declarar que o “Careca do INSS” teria pago uma mesada de R$ 300 mil ao empresário Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, além de repasses que somariam R$ 25 milhões — valor citado, mas sem especificação da moeda.
A denúncia reforça suspeitas sobre a relação entre Antunes e o filho do presidente Lula. Apesar disso, a CPMI do INSS não conseguiu convocar Lulinha para depor:
a base governista derrubou o pedido por 19 votos a 12, evitando que ele fosse ouvido.
O depoimento entregue à PF também detalha disputas comerciais entre Edson e Antunes, envolvendo veículos e bens da empresa. Antunes, apresentado como investidor, é na verdade dono de 90% da World Cannabis — percentual revelado no próprio inquérito.
Outro ponto de destaque é que Lulinha está morando em Madri, desde meados deste ano. A mudança ocorreu justamente no momento em que o escândalo começou a ganhar força em Brasília.
Enquanto a PF avança nas apurações, o depoimento e a suposta mesada milionária reacendem o debate sobre o alcance do esquema e sobre quem, de fato, será responsabilizado.

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