Enquanto aqui em
Brasília o tempo vai passando e nosso projeto de reestruturação
não sai das salas de comissão, a nossa co-irmã goiana aguarda
ansiosamente a aprovação de seu plano de carreira que já está
sendo comemorado pelas categorias de policiais e bombeiros. Muito em
breve, a caminhar como está, estaremos no rol das polícias
militares mais mal remunerada do Brasil.
A Seção de ontem
da Assembleia Legislativa de
Goiás, dia 24, foi adiada para o dia 28, segunda-feira, em caráter
extraordinário devido a morte do pai do deputado Valcenôr Braz.
Após quinze dias de
muitas negociações junto aos deputados estaduais e ao governo do
Estado foi aprovado nesta quarta-feira, 23/04, na Comissão Mista e
no plenário da Assembleia Legislativa, em primeira votação, o
projeto de aumento aos ativos, inativos e pensionistas da Polícia
Militar e Bombeiro Militar do Estado de Goiás. E graças a um
intenso trabalho da Associação dos Cabos e Soldados e dos
Subtenentes e Sargentos o aumento não estará vinculado à receita
líquida do Estado, como foi sugerido pelo governo.
De acordo com o
presidente da Associação dos Cabos e Soldados, sargento Gilberto
Cândido de Lima, a desvinculação foi possível graças a uma
emenda do líder do governo, deputado Fábio de Souza (PSDB) que o
tempo todo defendeu o aumento e as mudanças no projeto do Executivo.
Dessa forma os reajustes aos militares e bombeiros vão ser pagos
durante os próximos quatro anos. Agora no final de 2014 o aumento
será de 18,5% e em 2015, 2016 e 2017 serão pagos 12,33%, a cada
ano. Nesta quinta-feira, 24/04, o projeto volta a ser apreciado em
plenário e tudo indica que será aprovado e encaminhado para sansão
pelo governador Marconi Perillo.
O sargento Gilberto
Cândido de Lima ressalta o esforço e o empenho da Associação dos
Cabos e Soldados e da Associação dos Subtenentes e Sargentos pela
aprovação do projeto, tão importante para os policiais e bombeiros
goianos. Há mais de um ano as duas entidades militares negociavam
com o governo do Estado a correção nos soldos. Uma luta que começou
ainda com o então presidente da ASSEGO, Maxuelo Braz de Paula, e que
foi continuada pelo hoje presidente da entidade subtenente Luiz
Cláudio Coelho de Jesus. A conquista desse benefício representa
mais uma vez o esforço e credibilidade das associações e de seus
líderes na defesa dos interesses de seus associados e dos demais
militares ativos, inativos e pensionistas da Polícia Militar e
Bombeiro Militar de Goiás.
O reajuste é um
anseio antigo na Polícia Militar e Bombeiro Militar, por isso a ACS
e a ASSEGO nunca deixaram de lutar pelo mesmo. Sem falar que se
tratava de uma promessa de campanha do atual governo. Para o
presidente da ACS, Gilberto Cândido de Lima, essa nova forma de
fixação dos vencimentos na corporação vai promover justiça no
soldo especialmente dos Praças que com as promoções, terão
melhores salários e ascensão na carreira militar. “Estamos muito
felizes por mais esse importante benefício aos nossos associados.
Além de outras conquistas sabemos que o melhor para todos é mais
dinheiro no bolso e a garantia assegurada em lei que o reajuste será
pago independente de governo” finaliza Gilberto.
O presidente da ACS
aproveitou também para agradecer aos associados que sempre
acreditaram e lutaram por melhorias salariais e das condições de
trabalho do militares goianos. Ele lembrou, após a votação do
projeto, que mais uma vez a Associação dos Cabos e Soldados saiu na
frente e convocou aqueles que desconfiavam do trabalho da entidade a
entrar na luta por mais benefícios, como o Regime Próprio de
Previdência dos Militares (RPPM), outra bandeira de luta que a ACS e
ASSEGO vão encampar para conseguir aprovação ainda este ano.
Com informações da
Assessoria de Imprensa da ACS
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