É
bem comum em época de eleição ver pessoas fazendo pesquisas para
saber a intenção de voto da população. Os candidatos e os
eleitores ficam na mesma expectativa de saber quem está se
destacando, crescendo ou perdendo força durante uma campanha.
O
resultado das pesquisas pode influenciar ou fazer com que a pessoa
mude seu voto. Por isso existe um grande foco em mostrar o resultado
das pesquisas em todos os meios de comunicação. A intenção dos
candidatos é adquirir ainda mais votos.
Pensando
nisso e ainda pelo fato da Instituição Bombeiro Militar permanecer
com representatividade na Câmara Distrital e ainda eleger seu
primeiro Deputado Federal, o grupo IDEAL
COLETIVO, formado
por militares do Corpo de Bombeiros, propiciou várias reuniões com
os propensos candidatos, para tentar chegar a um consenso sobre uma
pesquisa que indicasse os representantes da Instituição no pleito
de outubro desse ano.
Diante
disso, e após várias reuniões e debates com os candidatos e os
idealizadores do grupo, ficou decidido que a pesquisa seria iniciada
no dia 28/07/2014, em locais e horários pré estabelecidos pelo
IDEAL COLETIVO, com a intenção de definir quais seriam os
candidatos da corporação (Federal e Distrital), que irão ter o
apoio do grupo e possivelmente o apoio da Instituição nas eleições
de outubro desse ano. Nesses
dois dias (segunda e terça-feira), em que foram iniciados os
trabalhos da pesquisa, notei que alguns candidatos estavam presentes
nos locais de votação, pedindo o apoio dos militares durante a
realização da pesquisa. O que, descaracteriza o objetivo principal
do pesquisa, ou seja, fazer uma pesquisa para escolher dentre os mais
votados (Federal e Distrital), aqueles que poderão receber o apoio
do grupo e também do Corpo de Bombeiros.
Uma
pesquisa como essa, tem o objetivo de verificar junto ao público
interno (Bombeiros), quais os militares que tem melhor aceitação
dentro da corporação, e assim, sendo apoiados pela maioria durante
o pleito das eleições. Entendo que, por se tratar de uma pesquisa
de opinião (assim como é feito pelos institutos credenciados pelo
TSE e pelo TRE), que visam indicar os mais bem colocados para uma
eleição, não é conveniente que o candidato ou seus assessores,
participem do pleito, e sim, tão somente, os responsáveis pela
pesquisa. O simples
fato da presença dos candidatos ou de seus assessores, já é uma
forma de induzir o voto do eleitor, o que não é objeto da pesquisa,
ou seja, captação de votos pelos candidatos.
Dessa
maneira, e notando que a forma como a pesquisa estava sendo
realizada, não surtiria o efeito desejado, sugeri ao grupo IDEAL
COLETIVO que, reunisse os candidatos e seus assessores, para que
decidissem em comum acordo, que o grupo faria a pesquisa, mas que, os
candidatos não poderiam estar presentes nos locais de votação,
influenciando o voto dos eleitores. Assim, a votação foi
interrompida na terça-feira (29-07-2014), e marcada uma reunião com
todos os candidatos para deliberarem sobre o assunto.
Quero
deixar bem claro, que
não estamos interferindo na pesquisa, e sim, dando liberdade para
que o grupo IDEAL COLETIVO desenvolva os trabalhos sem a ingerência
dos candidatos ou assessores.
A função dos candidatos é captar votos para suas campanhas, e não,
interferir no processo desenvolvido pelo grupo, que visa única e
exclusivamente, verificar quais os candidatos serão apontados como
os mais bem quistos pela corporação.
Por
isso senhores, entendo que nós que estamos na condição de
candidatos, não devemos estar nos locais de votação, uma vez que a
nossa presença poderá influenciar o voto do eleitor. Devemos sim,
conquistar os votos em outros locais e de outra maneira. A
pesquisa tem que ser realizada sem a ingerência e presença dos
candidatos, pois somente assim, terá credibilidade e melhor
aceitação pela Instituição, quanto da divulgação do resultado.
Fonte: Informando e Detonando
1 Comentários
Concordo. Parabéns pelo trabalho.
ResponderExcluirObrigado pela sugestão.