Por
Fred Lima
Deu
na Folha:
No
segundo dia do governo do presidente interino Michel Temer, o novo
chanceler, José Serra, rebateu em termos duros as críticas feitas
por países bolivarianos, tradicionalmente aliados da administração
petista.
Em
drástica mudança de tom, o Itamaraty emitiu duas notas rechaçando
o que chamou de “falsidades” propagadas por Venezuela, Cuba,
Bolívia, Equador e Nicarágua, que haviam questionado a legalidade
do afastamento da presidente Dilma Rousseff.
Comento
A
política bolivariana dos hermanos do petralhismo está falida. Já o
Brasil, caso Dilma não tivesse sido afastada, estaria na mesma
condição. Aliás, se olharmos o pífio crescimento econômico dos
últimos 5 anos, o país caminhava realmente para um fim drástico.
A
desculpa do PT é que todos os males econômicos só aconteceram por
causa da crise política do segundo mandato. Mentira! Desde o Plano
Real, o Brasil não crescia abaixo da média da América Latina, como
ocorreu de 2011 a 2014. Resumindo: o governo do PT é um fracasso.
Na
política externa, o bolivarianismo entrou no país com a eleição
de Lula. Em 2006, quando perdemos para a Bolívia a refinaria da
Petrobras (decreto do presidente do país, Evo Morales, de
nacionalizar o setor de gás e petróleo), Lula deixou o Brasil de
joelhos para um vizinho que adotou o Estado máximo. Ou seja, desde
aquela época somos reféns dessa política externa mixuruca.
Com
Serra no Itamaraty, o Brasil retoma a sua posição de protagonista
na região. Acabou a camaradagem de entregar de mãos beijadas até
refinaria da Petrobras. Parece que o PT queria mesma arrebentar com a
empresa brasileira há tempos. A primeira “privatização”
concedida de graça foi ao Morales.
O
choro é livre!
Da
Redação
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