A tão aguardada carreata de
policiais e bombeiros marcada para hoje (12) no centro da capital não
poderia ter sido melhor. Mesmo sem a presença das associações de
militares do DF, ficou evidenciado de que os integrantes das
corporações perderam de vez a paciência com o governo de Brasília.
Mesmo sofrendo uma tentativa da
mídia, bancadas com polpudas verbas publicitárias do governo, que
hora citava 100 carros e outra hora 200 carros, não há contestação
quando o número de presentes foram computados pelo próprio
policiamento que apoiou o movimento.
Foram cerca de 650 veículos e
mais de 100 motos que com bandeiras acenavam para os veículos que
passavam. A população retribuía acionando com buzinas e acenos,
numa clara demonstração de que entendiam as reivindicações justas
dos policiais e bombeiros. Para se ter uma ideia do tamanho e empenho
das categorias, enquanto o carro de som estava passando em frente ao
Hotel Nacional sentido esplanada dos ministérios, veículos ainda
saiam do estacionamento do Estádio Nacional Mané Garrincha.
No caminhão, o Deputado Federal
Alberto Fraga (DEM-DF), militar e organizador da carreata, junto com
lideranças da PM proferia palavras de ordem transmitindo à
sociedade as injustiças cometidas pelo governo do Distrito Federal
com os policiais e bombeiros, como o não encaminhamento do pedido de
reajuste salarial concedido aos servidores públicos do país,
inclusive os ex-territórios que tem a mesma legislação da PM e BM,
o contingenciamento de mais de 100 milhões que foi efetuado na Saúde
da PMDF deixando policiais e dependentes sem atendimento médico
eletivo e o descumprimento do governador de não apresentar um Plano
de Carreira às categorias, promessa de campanha em 2014.
Como de costume nas manifestações
dos militares de Brasília, a carreata iniciou-se as 10:00 horas e
ocorreu de forma ordeira e pacífica, ocupando apenas duas faixas do
eixo monumental e sem causar transtornos à população. Em frente ao
Congresso, Fraga pediu apoio aos seus colegas parlamentares nas
reivindicações das categorias.
A carreata saiu do Estádio
Nacional, passando pela esplanada e encerrando em frente ao Palácio
do Buriti por volta de 12:00 horas. No local, Fraga cobrou
veementemente do governador Rollemberg uma atitude, afirmando que as
instituições tem um compromisso muito importante com a sociedade e
jamais faria uma greve, até mesmo por questões constitucionais que
as proíbe. Porém, deixou claro ao governador que essa é apenas o
início de várias outras ações a serem desencadeadas pelas
corporações até que ele, Rollemberg, resolva respeitar as
categorias. Se isso não acontecer, garantiu que ele terá muita dor
de cabeça.
Da redação,
Por Poliglota…
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