Por Poliglota
O portal reservado.com.br, publicou uma reportagem creditando ao presidente Michel Temer a opção em deixar a tratativa na contribuição dos militares na reforma da previdência para seu sucessor, em 2019.
O portal reservado.com.br, publicou uma reportagem creditando ao presidente Michel Temer a opção em deixar a tratativa na contribuição dos militares na reforma da previdência para seu sucessor, em 2019.
Segundo
a matéria, o entendimento para que uma proposta dos militares seja
apresentada será de dois anos após a definição do regime a ser
aplicado aos servidores civis e do INSS.
A
tratativa sobre o assunto junto aos comandantes das Forças Armadas
têm sido feito pelo Ministro da Defesa, Raul Jungmann e o Ministro
Chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), General Sérgio
Etchegoyen.
Não
existe nenhuma dúvida de que os militares estarão inseridos nas
reformas, porém resta saber com que cota isso será implantado. O
Comandante do Exército, General Eduardo Villas Bôas deixou claro
publicamente que os militares não se furtarão de participar do
ajuste previdenciário, desde que respeitado seus direitos
constitucionais.
As
Forças Armadas estão com estudos e pareceres prontos a bastante
tempo que justificam a contribuição diferenciada dos civis,
principalmente pelo fato dos militares terem jornadas de trabalho
absolutamente diferenciadas. Além disso, não se pode confundir o
sistema previdenciário civil com a reserva militar remunerada, que
nem de longe pode ser considerada uma aposentadoria. Na reserva, o
militar pode ser acionado a qualquer momento para dar continuidade a
seu trabalho, o que não acontece no meio civil.
Retorno
do recesso parlamentar
Com
o fim do recesso parlamentar em fevereiro, uma Comissão será criada
para discutir e propor a reforma da previdência. Muitos artigos já
foram retirados do projeto original que prejudicavam os militares,
mas ainda existem alguns que podem atingir em cheio as instituições
e a expectativa é que esses artigos também sejam retirados por
completo.
Alguns
parlamentares, como o deputado Cap Augusto (PR-SP), oriundo da
Polícia Militar de São Paulo, acredita que a reforma dos
funcionários civis só deva ocorrer no segundo semestre e a
instalação de uma outra comissão para tratar da previdência dos
militares seja pouco provável ainda em 2017. Como 2018 será um ano
eleitoral, a possibilidade de se discutir um tema de tamanha
importância e polêmico se torna quase que impossível. Portanto,
somente em 2019, a julgar pelos fatos acima, é que essa discussão
deverá tomar corpo e ser efetivamente votada.
O
deputado ainda faz um lembrete de que é de extrema importância que
em 2018 as instituições militares do país possam se empenhar para
eleger o maior número possível de deputados e senadores para que em
2019 tenhamos garantia e força na aprovação de projetos de nossos
interesses.
Polícias
Militares do país em pânico
O
clima das casernas no país inteiro é de intranquilidade, incertezas
e pânico. Direitos adquiridos ao longo de quase 30 anos poderão ser
perdidos caso a proposta atualmente apresentada seja levada adiante.
Alia-se a isso as diversas opiniões controversas emitidas por
pessoas que não estão acompanhando o processo de perto e que acabam
trazendo instabilidade às forças policiais.
Como
o regime aplicado às Polícias Militares é semelhante ao aplicado
às Forças Armadas, provavelmente isso deverá acontecer com as
instituições militares estaduais, assim esperam os congressistas
ligados às áreas de segurança pública, que tem trabalhado para
isso.
O
Deputado Federal Alberto Fraga (DEM-DF), Coordenador da Comissão de
Segurança Pública no Congresso (Bancada da bala), disse que essa
tratativa estava sendo feita desde o encaminhamento da primeira
proposta ao Congresso Nacional e no qual ele tem sido um dos
principais interlocutores desse processo pela experiência
parlamentar e o bom relacionamento com o Presidente Temer e o
Presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). “Eu
avisei desde o início que todos deveriam ter calma e paciência
porque um tema dessa relevância não se decide de uma noite para o
dia. O presidente Temer tem um compromisso de governabilidade e
conhece e respeita o trabalho das polícias militares do país. Não
existe um texto definitivo ainda e pela lógica devemos seguir os
mesmos moldes do aplicado às Forças Armadas. O que vier diferente
disso é terrorismo de quem só deseja a instabilidade institucional
das polícias militares”,
disse Fraga.
Da
redação,
Por
Poliglota…
0 Comentários
Obrigado pela sugestão.