Mulheres e mães de policiais
militares do Rio de Janeiro, acampam na noite desta quinta-feira em frente a quarteis da PMRJ. Elas reivindicam melhores condições de
trabalho, o pagamento dos salários em dia e o depósito do 13º dos
PMs. Apesar do protesto, os veículos da corporação circularam
normalmente pela cidade. A intenção das manifestantes é impedir
que os policiais trabalhem nesta sexta.
Na Região Metropolitana,
mulheres estão se movimentando em Bangu e Niterói. No Espírito
Santo, ato semelhante levou o estado ao caos, com mais de cem mortos,
ônibus incendiados e saques ao comércio.
A pensionista Vanessa Lisboa
Mauro Magalhães, viúva de um bombeiro, aderiu ao movimento em Volta
Redonda:
— Na reunião que fizemos para organizar o protesto, recebemos mulheres de policiais militares dos batalhões de Angra dos Reis, Barra do Piraí, Resende e Três Rios. Elas farão a manifestação em suas cidades.
— Na reunião que fizemos para organizar o protesto, recebemos mulheres de policiais militares dos batalhões de Angra dos Reis, Barra do Piraí, Resende e Três Rios. Elas farão a manifestação em suas cidades.
O comandante do 33º BPM (Angra
dos Reis), tenente-coronel Luiz Cláudio Regis, disse que tentará
conscientizar os policiais, alertando que a manifestação poderá
ser prejudicial à segurança da população, principalmente no Rio
de Janeiro, um estado com altos índices de criminalidade.
Assim como Regis, o comandante do
28º BPM (Volta Redonda), tenente-coronel Damião Luiz Portella,
disse que o quartel vai funcionar:
— Posso garantir que vamos
trabalhar, porque o nosso compromisso é com a segurança da
sociedade. Nunca vamos deixar de apoiá-la. Caso tentem impedir o
nosso trabalho, vou negociar com os manifestantes.
Janete Moreira, mãe de um
policial militar, disse que vai ficar na porta do batalhão de Volta
Redonda para impedir a saída dos carros da PM. Segundo ela, os
policiais querem receber seus salários para ter o que comer em casa.
MINAS GERAIS
Mulheres de policiais militares
de Minas Gerais marcaram para esta sexta-feira, 10, uma manifestação
à frente do 5º Batalhão da corporação, no bairro Gameleira, na
região oeste da capital.
O protesto é por reajuste
salarial e tenta ganhar força com o momento vivido pelo Estado
vizinho, o Espírito Santo, onde desde a última sexta-feira, 3,
mulheres de policiais militares acampam na portão dos batalhões, o
que estaria impedindo a saída dos guardas para patrulhamento das
ruas. Também no Espírito Santo, a manifestação é por aumento de
salário.
O deputado estadual Sargento
Rodrigues (PDT), ex-policial militar, afirma que a insatisfação das
tropas é grande. "Amanhã vamos discutir o que será feito",
afirmou o parlamentar, que faz oposição ao governador Fernando
Pimentel (PT).
Fonte: O Globo e Folha Vitória.
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